quinta-feira, 8 de março de 2012

Maria da Penha uma vitória para as mulheres brasileiras

Maria da Penha ainda jovem

Maria da Penha mesmo em cadeira de rodas não deixou de lutar por seus direitos e de outras brasileiras

Marido agressor de Maria da Penha, Marco Antonio Heredia
Neste 08 Março dia Internacional da Mulher o Blog fala um pouco da vida e da história de Maria da Penha Maia Fernandes, que sem dúvida é um dos exemplos de Muler guerreira, corajosa e vencedora, nascida em (Fortaleza, Ceará, 1945) é uma biofarmacêutica brasileira que lutou para que seu agressor viesse a ser condenado. Com 60 anos e três filhas, hoje ela é líder de movimentos de defesa dos direitos das mulheres, vítima emblemática da violência doméstica.
Em 7 de agosto de 2006, foi sancionada pelo presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva a Lei Maria da Penha[1], na qual há aumento no rigor das punições às agressões contra a mulher, quando ocorridas no ambiente doméstico ou familiar.
Em 1983, seu marido, o professor colombiano Marco Antonio Heredia Viveros, tentou matá-la duas vezes. Na primeira vez atirou simulando um assalto, e na segunda tentou eletrocutá-la. Por conta das agressões sofridas, Penha ficou paraplégica. Nove anos depois, seu agressor foi condenado a oito anos de prisão. Por meio de recursos jurídicos, ficou preso por dois anos. Solto em 2002, hoje está livre.
O episódio chegou à Comissão Interamericana dos Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) e foi considerado, pela primeira vez na história, um crime de violência doméstica. Hoje, Penha é coordenadora de estudos da Associação de Estudos, Pesquisas e Publicações da Associação de Parentes e Amigos de Vítimas de Violência (APAVV), no Ceará. Ela esteve presente à cerimônia da sanção da lei brasileira que leva seu nome, junto aos demais ministros e representantes do movimento feminista.
A nova lei reconhece a gravidade dos casos de violência doméstica e retira dos juizados especiais criminais (que julgam crimes de menor potencial ofensivo) a competência para julgá-los. Em artigo publicado em 2003, a advogada Carmem Campos apontava os vários déficits desta prática jurídica, que, na maioria dos casos, gerava arquivamento massivo dos processos, insatisfação das vítimas e banalização da violência doméstica.

4 comentários:

  1. muito bem lembrada a historia de luta e sofrimento dessa mulher .
    e uma pena que nas redes sociais na tenha esse tipo de atitude,o que mais vi foram poesias melosas e muito bla,bla,bla em homenagem ao dia internacional das mulhres.

    parabens.

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  2. isso as mulheres tem direito de lutar pelo seu direito

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  3. este homen é um canalha. ele merece uma pika pra se ligar que mulher é bem mais especial que homen haha chupa essa :)

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