domingo, 31 de agosto de 2014

Por falta de recursos, obras do Hospital Infantil devem ser paralisadas

As obras de construção do Hospital Materno Infantil de Santarém, oeste do Pará, devem ser interrompidas no mês de setembro por falta de repasses financeiros do Ministério da Saúde à empresa responsável. O problema foi apresentado na manhã desta sexta-feira (29) por um dos representantes da obra.
De acordo com o prefeito da cidade, Alexandre Von, até o momento foram realizados sete boletins de medição dos repasses e contrapartidas dos recursos municipal e federal.  Von explica que o Ministério da Saúde está com cinco parcelas em aberto, o que compromete o andamento da obra. “Destes sete, seis já foram liberados para pagamento pela Caixa [Econômica]. A prefeitura já quitou os seis boletins de medição no que refere à contrapartida do município e a união só repassou agora um boletim e meio. A união hoje tem uma pendência com a construtora responsável pela obra, da ordem de 1  milhão e 670 mil. Nós estamos fazendo todo esforço possível para que a união entre com o valor desse repasse que ela esta devendo para a empresa”, afirmou.
Conforme Von, o valor total da obra é de R$ 23.300.000 milhões. Deste valor, R$ 4.992.000 milhões são de responsabilidade da prefeitura, que corresponde a 21% da obra e R$ 18.300.000 milhões são do repasse da união, que corresponde a 78% da construção. A ordem de serviço para a construção do hospital é de 15 de dezembro de 2013. Inicialmente a data para conclusão dos trabalhos é março de 2015. Atualmente, os 50 funcionários cumprem aviso prévio que encerra no dia 15 de setembro, data prevista para a paralisação completa da obra.
Segundo o responsável pelo Núcleo de Gerenciamento de Obras do município, Geraldo Bittar, a alternativa será tentar reunir com o ministério em Brasília. “Nós tivemos uma primeira reunião com a área orçamentaria do Ministério da Saúde e eles alegam uma dificuldade de orçamento do exercício de 2014 para poder alocar alguns recursos, mas na segunda entrevista houve uma promessa do gabinete do ministro de que iriam encontrar uma solução. Continuamos insistindo em Brasília para que encontremos uma solução conjunta com o Ministério”, conclui.

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