terça-feira, 28 de julho de 2015

Trabalhadores Rurais desbloqueiam Rod. Santarém Curuá-Una

Representantes do Governo do Pará participaram da intermediação do desbloqueio da rodovia Santarém/Curuá-Una (PA-370), por volta de 19h, de segunda-feira, 27. A estrada foi bloqueada por agricultores da Comunidade de Corta Corda, desde as primeiras horas de segunda-feira, às proximidades da Comunidade Estrada Nova.
Durante o protesto, os agricultores das comunidades às margens da PA-370 reclamaram das condições da rodovia que, segundo eles, dificulta o trabalho de centenas de famílias quando precisam da estrada para transportar os produtos até as feiras e mercados de Santarém e cidades vizinhas.
Entre as principais pautas de reivindicações dos agricultores estão: a trafegabilidade da PA-370, com a continuação da Rodovia Curuá-Una, que liga Santarém ao município de Uruará, que está praticamente intragável, entre a Comunidade de Castanheira, até a Ponte sobre o rio Tutui.
Os líderes do protesto afirmaram que foram enganados pelo governo do Estado que afirmou que a verba para o asfaltamento da PA-370 estava liberada na Caixa Econômica Federal. Porém, segundo os agricultores, o que se vê é que ao invés de asfaltar a rodovia o que ocorreu foi o total abandono, como o isolamento de diversas comunidades.
Para que houvesse o desbloqueio, foi acordado que dia 7 de agosto os moradores se reunirão com o governo para tratar dos assuntos reivindicados.
Depois de um dia de intensa negociação as lideranças das Comunidades Rurais, que sofrem com o abandono do governo do Estado do Pará, decidiram suspender os protestos.
A negociação foi intermediada por lideranças comunitárias e o comandante do 3º BPM, Tenente Coronel, Carlos.
No acordo ficou acertado que o Secretário de Transporte irá receber uma comissão de lideranças, onde deverá ser dado um posicionamento oficial sobre a pauta de reivindicações apresentada pelos comunitários.
Caso o governo não promova a reunião até o dia 08 de agosto, que deverá ser em Santarém, os comunitários avisam que devem retomar as manifestações para chamar a atenção das autoridades para o problema enfrentado pelas dezenas de comunidades que vivem praticamente isoladas.

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