domingo, 31 de julho de 2016

Corregedor: “PM não compactua com policiais violentos”

Jornal O Impacto

Capitão Joselde, Corregedor da PM

“Após o conhecimento de duas mortes, sendo uma delas um policial militar, de imediato foi instaurado inquérito. Um oficial PM foi encarregado de apurar os fatos, ouvir as testemunhas, juntar documentação; ressaltando também que os familiares do civil que foi morto (Erick), também procuraram a Corregedoria e as informações quanto as providências também foram repassadas para eles”. Foi o que a equipe do jornal O Impacto ouviu do capitão PM Joselde, que está respondendo interinamente pela Corregedoria de Polícia Militar em Santarém, no período de férias do titular, Coronel PM Modesto.

FATOS E PROVIDÊNCIAS POLICIAIS:Capitão Joselde citou que o inquérito Policial Militar, que apura a morte do jovem Érick Newton Sena Serra, de 25 anos, sobrinho do padre Valdir Serra, figura muito conhecida na região, e que no dia 17 de julho (domingo) teve sua vida ceifada por um tiro dado pelo PM David Lira Sampaio, de 33 anos, depois de um desentendimento em uma mesa de bilhar em um bar localizado Trav. Assis de Vasconcelos com 24 de Outubro, no Bairro da Aldeia. Na confusão, um amigo do PM, João Danilo Nogueira Torres, também sofreu violência corporal ao tentar a fuga. O PM foi agarrado, linchado e morto por freqüentadores do bar, que ficaram revoltados e mataram o policial à base de golpes com tacos de bilhar e capacetes.

Quanto ao inquérito Policial Militar, capitão Joselde citou que: “Tem prazo de quarenta dias, a serem prorrogados por mais 20 dias. Então, temos um total de 60 dias para conclusão das investigações, por parte da Polícia Militar”.

“É um fato lamentável, onde houve duas mortes e tudo precisa ser bem muito esclarecido, as circunstâncias, os autores. Enfim, somente uma criteriosa investigação o fará. Sabemos que existem muitas versões, muitos comentários, o que é natural porque envolveu muitas pessoas, então, somente a investigação, ao final, irá concluir através de provas o que realmente aconteceu”, destacou o oficial da PM. “Estamos apurando. Todas as providências cabíveis à Corregedoria estão sendo adotadas, através de inquérito Policial Militar”, citou.

PM ARMADO SEM ESTAR DE SERVIÇO, UMA POLÊMICA: Diante desse assunto que divide opiniões, Capitão Joselde esclareceu: “O policial militar tem porte de arma, até mesmo pela função que exerce; o que ocorre é que existem certos lugares e circunstâncias onde são inadequadas utilização de armas de fogo. Os Policiais Militares são orientados de forma a evitar a utilização indevida de arma de fogo, mas ele tem sim prerrogativa de andar armado, mesmo a paisana, (sem estar uniformizado). O policial militar, mesmo de folga, não deixa de ser militar”, ressaltou o oficial PM. “O policial militar tem que ser responsável na utilização da arma de fogo”, finalizou o capitão Joselde, da Corregedoria da PM em Santarém.

Por: Carlos Cruz

Fonte: RG 15/O Impacto

 

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