sexta-feira, 28 de abril de 2017

Projeto de Rastreamento do câncer colorretal realiza mais uma etapa de sua expedição em Belterra


Na última  quarta –feira (26), O projeto "Quem procura, cura", iniciou mais uma etapa de sua campanha.
Durante quatro dias empresas e instituições da área da saúde estarão voltados sua atenção ao atendimento da população no Hospital Municipal de Belterra, entre os dias 26,27,28 e 29/04.
O projeto "Quem procura, cura", tem dois anos de duração, e vem se desenvolvendo em sistema de mutirões, para realização de exames parasitológicos, de sangue oculto nas fezes, endoscopia digestiva alta, colonoscopia, biópsia e polipectomias e análises anátomo- patológicas.
O projeto é uma iniciativa do Hospital Sírio-Libanês em conjunto com as empresas Boston Scientific e Gastrocom e acontece a cada dois mêses no município de Belterra e região do Tapajós.
A meta da equipe é justamente rastrear e remover esses pólipos, por via endoscópica, com o uso de tecnologia de ponta, para reduzir a incidência do tumor e também detectar eventuais tumores em fase inicial de desenvolvimento entre a população assistida pelo projeto. Além do atendimento à população de Belterra, o objetivo do projeto também é contribuir para o desenvolvimento de equipes regionais que possam se especializar e continuar com o atendimento posteriormente.
A Enfermeira Taina Farias Atua na Coordenação do Projeto desde de 2014, segundo ela o objetivo da campanha é o rastreamento e a prevenção, “no Projeto já foram detectados números expressivos de sintomas de câncer que em parceria com o Hospital Regional foram encaminhados para tratamentos. O projeto oferece dois exames que na rede particular teriam custos bem elevados”. Disse Taina Farias.
Para o Coordenador do Projeto Dr. Marcelo Averbach, a Campanha oferece um tratamento de primeiro mundo que detém de políticas muito bem definidas. Para ele a meta foi alcançada, “nosso objetivo é rastrear a cidade de Belterra, conscientizar e informar as pessoas até mesmo que não sentem nada”.
Segundo Marcelo a faixa etária da idade é uma exigência internacional, da Políticas de rastreamento de colo retal que inclui pessoas com idade de 50 a 70 anos. Idade mais propícia, onde se apresenta os sintomas com mais frequência. “Estamos muito satisfeitos pela realização do projeto, com ajuda dos parceiros, fazendo a coisa acontecer, e o mais importante é a população que está sendo tratada”. Disse o Coordenador.
O Projeto "Quem procura, cura", iniciou em Outubro de 2014 e acontece em regime de mutirões, seis expedições anuais foram programadas para serem realizadas durante o ano de 2017.
“A Cidade de Belterra foi escolhida pelo Projeto devido ser uma cidade pequena com índice de migração não muito elevado e uma recepção agradável”. Concluiu Marcelo.
O município de Belterra conta com 5 Unidades de Saúde da Família (USF), que por meio da estratégia de Saúde da Família, os profissionais, selecionam os pacientes que serão atendidos pelo projeto. Esses pacientes terão o apoio da tecnologia e de um corpo clínico de alta especialidade. As USF que fazem parte do projeto são: USF- Estrada 04, USF- Aramanaí, UFS- São Jorge, USF- Corpus Cristi, USF – Bela terra.
Durante a realização dos mutirões, o projeto Belterra conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Belterra, do Hospital Regional de Santarém e Unidade de Saúde Fluvial Abaré, além das autoridades e instituições locais e Internacionais.
Os casos de câncer de colorretal (CCR), é o terceiro tipo de tumor mais comum em homens e mulheres no Brasil. O projeto alia objetivos assistenciais e de pesquisa, ao promover o atendimento gratuito a mais de 2,1 mil homens e mulheres com idades entre 50 e 70 anos.
A próxima etapa do Projeto acontecerá em junho na região do Tapajós- FLONA, atendendo as Comunidades ribeirinhas de Itapaiúna ao Aramanaí.
Em agosto, outubro e dezembro o Projeto retornará para Belterra completando 5 etapas de sua expedição.
FONTE: ASCOM

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