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quinta-feira, 6 de julho de 2017

Federação da Flona Tapajós realiza seminário com lideranças comunitárias

A Federação da Flona Tapajós está realizando nos dias 06 e 07 de julho o I Seminário de Lideranças. O evento iniciou na manhã desta quinta-feira na comunidade de Piquiatuba. Segundo o presidente da Federação, Manoel Sousa (Faca), o evento tem objetivo de preparar as lideranças para que possam melhorar à gestão de suas entidades, afim de se prepararem para acessar os programas de investimentos disponível tanto do governo federal quanto de entidades e investidores não governamentais.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

VEREADORA MALÚ RELEMBRA O TEMPO EM QUE SÓ VISITAVA A FLONA DE CANOA

"Olha que eu  não sei nadar.. mais antes da COOMFLONA a gente só tinha acesso às comunidades de canoa"
Com esse discurso a vereadora MALÚ  (DEM) relembrou os momentos difíceis que passava para chegar até as comunidades da Floresta Nacional do Tapajós. MALÚ disse ainda que por mais crítico que esteja as vias de acessos a Flona Tapajós, nada se compara com o que viveu no passado e salientou que ao invés de criticar é presiso manter a parceria para melhorar as condições das estradas que foram castigadas com as fortes chuvas.

terça-feira, 11 de outubro de 2016

COOMFLONA ADQUIRIU UM CAMINHÃO ZERO KM PARA SER USADO EM MOVELARIA NA FLONA TAPAJÓS

Mantida a sustentabilidade

Por Geciene Belo

Raimundo Jean Feitosa, presidente da COOMFLONA juntamente com os diretores da Coomflona Norma Patrocinio, Antônio Merilson, presidente da Federação Manoel Sousa e membros do conselho fical estiveram  no último final de semana em uma concessionária para entregar um Caminhão aos cooperados, a mais nova aquisição da Coooperativa será  usada na Movelaria da Coomflona que está sendo instalada no município de Belterra.

O que antes era feito artesanalmente agora vai ser produzido em larga escala, na Floresta nacional do Tapajós, aproveitando os resíduos sólidos como galhos e madeiras em geral que caem na mata, através da fabricação de moveis.Moveis estes, que já ganharam o mundo pela beleza e características únicas por serem criados pelos próprios ribeirinhos. Com a nova tecnologia, o engenheiro Ângelo Ricardo coordenador de projetos da COOMFLONA, afirma que o convenio do programa ECOFORTE em parceria como Banco do brasil, fundo Amazônia, ICMBIO, BNDES,  os Ministérios do meio e ambiente e Desenvolvimento Agrário deverá estruturar toda a cadeia produtiva  com a fabricação  de moveis na  perspectiva de alcançar o mercado internacional.

O presidente da Federação Manoel Sousa comemora a aquisição afirmando a efetiva capacidade das comunidades ribeirinhas em gerir um manejo comunitário com impacto ambiental reduzido.

Já Raimundo Jean presidente da COOMFLONA , acredita que o projeto alcançará níveis de primeira linha, através desse maquinarios semiautomaticos o que garantirá a sustentabilidade do projeto.

Fonte: Blog do Patrocínio/Jornal A Comunidade 

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Amanhã tem festival do Tucunaré na Comunidade de Pini na Floresta Nacional do Tapajós

O evento está na sua XIX edição e foi idealizado pelos comunitarios da Flona. Realizado todos os anos no mês de Setembro e  mesmo fazendo parte do calendário cultural do município não recebe apoio da Prefeitura Municipal e acontece graças ao empenho dos comunitários e apoio da Federação da Flona é Coomflona que não medem esforços para apoiar a cultura local.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

FLORESTA NACIONAL DO TAPAJÓS: DESENVOLVIMENTO SEM DESTRUICAO DA NATUREZA

João Freire
ascomchicomendes@icmbio.gov.br
Belterra, PA (05/09/2015) – Deoclídio Serrão tem setenta anos é agricultor aposentado e está no segundo casamento. Da união atual, ele tem dois filhos: Antônio, de 3 anos e Cledinaldo, de 1 ano. Deoclídio é um autêntico amazônida: nasceu e sempre viveu no Tauari, uma das vinte e cinco comunidades tradicionais situadas dentro da Floresta Nacional do Tapajós, distante cerca de 140 quilômetros de Santarém (PA).
"Meu pai me criou plantando mandioca, para fazer a farinha para a gente comer, vender e comprar algumas coisas para a casa. Meu pai também vivia da seringa, tirando o latéx para vender. Nós eramos oito irmãos", relembra Deoclídio.

Às margens do rio Tapajós, um dos afluentes do rio Amazonas, a Floresta Nacional do Tapajós é uma Unidade de Conservação (UC) de uso sustentável administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Nas comunidades tradicionais vivem cerca de quatro mil ribeirinhos que tiram o sustento da pesca tradicional, do manejo florestal comunitário e da agricultura familiar.

© Todos os direitos reservados. Fotos: João FreireAlém dos ribeirinhos, há cerca de quinhentos indígenas divididos em duas aldeias: Bragança-Marituba e Munduruku-Taquara. "Nossa relação é boa com os pareuás [brancos]", afirma o cacique da Aldeia Bragança, Domingos Correia. "Nossa vida depende da natureza e o ICMBio é nosso parceiro para cuidar da floresta", conclui o cacique.

Quando a UC foi criada, em 1974, Deoclídio tinha 28 anos e pensava em ir embora da região. "Na época [antes da criação], tinha muito desmatamento. Lá na frente, o que ia acontecer é que a gente ia ficar num deserto", avalia o agricultor. "Os fazendeiros entravam, tiravam a madeira e ninguém podia falar nada. Hoje nós estamos felizes na comunidade porque não tem mais invasão. Nossa vida melhorou e tem condições para meus filhos ficarem aqui. O ICMBio dá apoio para nós, também", destaca Deoclídio.
© Todos os direitos reservados. Foto: João Freire
Conservação e desenvolvimento
No meio do caminho entre Belém e Manaus, com mais de 500 mil hectares de área, a Floresta Nacional do Tapajós é uma unidade de conservação com bom nível de implementação. As atividades socioeconômicas convivem em harmonia com a conservação da natureza. O manejo florestal sustentável – regulamentado e licenciado – utiliza menos de 5 por cento da área total da unidade e gera cerca de R$ 10 milhões por ano (receita bruta).

Toda a renda gerada pela extração de madeira é da cooperativa formada por moradores de comunidades que existem há mais de trezentos anos na região. "Os recursos são usados para a melhoria de vida deles. O lucro gerado pela atividade de manejo é utilizado para custear a próxima safra e o restante é dividido entre os cooperados e associações comunitárias", destaca o chefe da UC, José Risonei.

"Muitos acreditam, de maneira equivocada, que a floresta em pé é um obstáculo para o desenvolvimento. É justamente o contrário. Em grande parte dos locais intensamente desmatados na Amazônia não houve avanços socioeconômicos, sobretudo para a população local", pontua o presidente do ICMBio, Claudio Maretti.

"A Floresta Nacional do Tapajós é a mais utilizada do bioma amazônico. Ao mesmo tempo, tem um dos melhores índices de proteção de toda Amazônia. Há um cinturão de uso protegendo um núcleo preservado, intocável que representa cerca de trinta por cento da área total da unidade", explica Risonei.
"O bom nível de implentação da Floresta está associado à organização social, aos investimentos realizados e às parcerias que estão vigentes, avalia o diretor de Ações Socioambientais do ICMBio, Leonardo Messias. "A gestão da área é compartilhada com os moradores das comunidades e eles se tornam responsáveis por proteger a natureza. Eles sabem que o futuro das comunidades depende da conservação da floresta", destaca Messias.

Pesquisa orienta atividades
© Todos os direitos reservados. Foto: João FreireAté 2013, a cooperativa que realizava a extração legal das árvores vendia apenas as toras. Os galhos ficavam na floresta, representando um grande desperdício de matéria-prima e dificultando a regeneração natural.
Como resultado de uma pesquisa realizada em parceria com a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa),  os galhos passaram a ser aproveitados para a fabricação de móveis. A atividade gera 40 empregos e, até o fim da safra atual, cerca de R$ 1 milhão, com a venda de cadeiras, mesas, portas e objetos de decoração. "O excedente desta madeira legal e certificada é vendido", explica o chefe da Floresta Nacional do Tapajós, José Risonei.

"Com mais atividade econômica regulamentada, a população tradicional movimenta mais recursos, melhora a qualidade de vida das famílias beneficiárias fazendo com que permaneçam na floresta. Isso tudo contribui para a conservação da natureza", conclui o diretor Messias.

O turismo de base comunitária é uma das atividades econômicas em desenvolvimento na UC. Os 160 quilômetros de praias de areias branquinhas e águas quentes e o fácil acesso – de carro ou de barco – fazem da Floresta Nacional do Tapajós uma das unidades de conservação mais visitadas na região norte do Brasil.
"A experiência da Floresta Nacional do Tapajós mostra que o desenvolvimento vem através da conservação e do uso sustentável, com a participação da sociedade", afirma o presidente Maretti.

© Todos os direitos reservados. Foto: João Freire
Cultura local
Passados mais de quarenta anos, desde a criação da Unidade de Conservação, a conservação da natureza é defendida pelos que lá vivem e foi incorporada às manifestações culturais locais. "Sim, floresta amiga, Floresta do Tapajós. Queremos preservação, protegei para a nova geração", canta Erivane Laranjeira, compositora da música Floresta do Tapajós, que encerra dizendo: "Eu não aceito queimadas, e nem devastação".

A música foi feita para o Festival do Mapurá – tipo de piranha do rio Tapajós – evento cultural realizado desde o ano 2000, no Tauari. "Nossas composições falam da importância de preservar a floresta, relembram nossas histórias e valorizam as belezas da região", explica a compositora que também nasceu no Tauari e hoje mora em Santarém, onde estuda jornalismo. Outras comunidades tradicionais da região também realizam festivais, manifestações culturais ligadas à realidade de cada localidade.

Comunicação ICMBio

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Imagem do dia: Lideranças da Flona do Tapajós, articulando melhorias para as comunidades

Na foto: Manoel Sousa (Faca) Vice-Presidente da Federação da Flona, Antonio Merilson (Merote) Tesoureiro COOMFLONA, Manoel Lopes (Maneco) Presidente da AITA, Raimundo Predoso, Tesoureiro da Federação da Flona e Aluísio Patrocínio, COOMFLONA.

terça-feira, 31 de março de 2015

Coomflona comemora um ano de certificação FSC® com ganhos ambientais e sociais

A Cooperativa Mista da Flona do Tapajós (Coomflona), organização de comunidades tradicionais do Pará que exercem o manejo florestal sustentável, comemora um ano de certificação FSC® com resultados positivos tanto no âmbito social como ambiental para a região, que conta com aproximadamente 700 famílias na Flona Tapajós.



A certificação da cooperativa é parte do acordo da marca Sparlack com o FSC, o qual envolve o financiamento de um programa social em comunidades que vivem da floresta, estimulando a adoção de práticas de gestão responsável.

No caso da Coomflona, a Sparlack - marca da AkzoNobel, líder no segmento de vernizes - apoiou a certificação FSC de aproximadamente 10 mil hectares de florestas certificadas e manejadas pelos comunitários da Flona Tapajós, que tem como principal atividade a extração responsável da madeira. “Esta é uma forte maneira de destacarmos a nossa crença de que as florestas são vitais e de estimularmos o uso consciente da madeira”, diz Tamara Goes, Gerente de Produtos Sparlack.

Entre as mudanças estão a melhoria nos procedimentos administrativos e também nas áreas social e ambiental. “O Plano de gestão da Cooperativa é criado considerando os princípios do FSC”, diz Jean Feitosa Rocha, presidente da Coomflona. “Hoje, temos Planos de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos, controle da qualidade da água, procedimentos internos de segurança do trabalho que garantem o bem estar dos cooperados, procedimento e controle das documentações dos profissionais contratados, seguindo todas as normas e legislação trabalhista, além de dois técnicos de segurança do trabalho, um técnico de enfermagem e um engenheiro ambiental, que oferece suporte para todas as outras áreas e é o gestor da certificação”, completa.

Para David Escaquete, coordenador de Certificação de Florestas Naturais do Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola), “é valido também ressaltar o aumento da visibilidade e proteção de sua reputação, fundamentais para estabelecer-se no negócio da madeira, especialmente em um local onde a ilegalidade é bastante agressiva”. Atualmente, a organização tem 212 cooperados, sendo que 120 lidam diretamente com o manejo florestal, e está trabalhando para garantir a certificação de sua ecoloja.

Para o FSC Brasil, o apoio da Sparlack na certificação da Coomflona é um exemplo a ser seguido por outras empresas preocupadas com a conservação das florestas. “O manejo florestal comunitário é uma prática que alia conservação florestal, promoção de trabalho decente, vida digna aos povos da floresta e oferta de boa madeira para os consumidores responsáveis”, afirma Fabíola Zerbini, Secretária Executiva do FSC Brasil. “Apoiar a certificação FSC no manejo florestal comunitário significa apoiar tudo isso”, completa. 

Parceria Sparlack e FSC
A parceria entre Sparlack e FSC Brasil está em vigor em solo nacional há dois anos. O acordo faz parte da estratégia da marca de ter produtos cada vez mais sustentáveis e de promover o manejo florestal responsável. Todas as embalagens de Sparlack, por exemplo, possuem o selo FSC de parceiro global.

“Esse trabalho reforça o nosso comprometimento com o meio ambiente e pretende estimular a conscientização dos consumidores para que usem produtos que causem baixo impacto ambiental. Além disso, o acordo contribui para que entidades, como a Coomflona se desenvolvam neste sentido também”, afirma Tamara Goes, ao complementar que a preservação das florestas é um compromisso do FSC, da Sparlack e de toda a sociedade.
Imagem da Assembleia Geral Realizada no último dia 27 de março de 2015 na Comunidade de Pini- Floresta Nacional do Tapajós
Fonte:http://br.fsc.org/newsroom.261.434.htm

segunda-feira, 30 de março de 2015

COOPERADOS DA COOMFLONA PARTICIPAM DE ASSEMBLÉIA

Aconteceu na última sexta-feira (25), na comunidade de Pini, Floresta Nacional do Tapajós, a Assembleia Geral da Cooperativa Mista da Flona Tapajós- COOMFLONA. O evento contou com a presença de centenas de comunitários e cooperados e parceiros entre eles a ICMBio OCB Sescoop, AITA, ASMIPRUT, PSA, FEDERAÇÃO DA  FLONA TAPAJÓS, SFB, IEB, ORGANIZAÇÃO INDIGINA DA FLONA e representante da Câmara Municipal de Belterra, Ver. João Pedro.

No momento os representantes das instituição destacaram a importância da para as comunidades da Floresta Nacional do Tapajós bem como para a economia da região.

A Assembleia foram discutidos vários assuntos entre eles a Prestação de contas da entidade no ano 2014 e o Planejamento 2015, sendo ambos aprovados por unanimidade.


  Em relação a prestação de contas o que chamou a atenção da nossa reportagens foram os repasses aos cooperados que foram quase 2 milhões de reais e mais de 100 mil reais em repasses as comunidades além da cooperativa ajudar grandemente na manutenção do ramal de acesso as comunidades apoio a saúde dos cooperados e moradores da Flona. Segundo o presidente da Coomflona Raimundo Jean Feitosa o orçamento da  Coomflona está previsto gastos de aproximadamente 5 milhões de reais e que a expectativa é que este ano a cooperativa faça um investimento ainda maior para melhorar a qualidade dos ramais, que é hoje a maior reivindicações das comunidades e uma forma da Coomflona beneficiar um numero maior de moradores.  


Pelo que vemos além da Coomflona gerar emprego e renda dentro do município de Belterra e região, ainda atende as comunidades nos serviços que era para o poder publico realizar.







quarta-feira, 25 de março de 2015

COOMFLONA TEM PROJETO APROVADO PELA FUNDAÇÃO BANCO DO BRASIL

A Cooperativa Mista da Flona do Tapajós- COOMFLONA, tem mais um grande motivo para comemorar nestes 10 anos de  existência. É que a diretoria da instituição recebeu na manhã desta quarta-feira (25) o anuncio de  que foi aprovado pela Fundação Banco do Brasil um projeto para implantar uma movelaria com maquinários semi-automáticos, no Km 83 da Rodovia Santarém- Cuiabá (Empreendimento AMBÉ). O valor total do Projeto está orçado em 470.729,06, sendo que 447.726,03 serão investimentos da Fundação Banco do Brasil e o restartante 23.003,03 serão investimentos da própria cooperativa.
Segundo o Engenheiro responsável pela elaboração do projeto, Angelo Ricardo Sousa Chaves, este projetos irá gerar cerca de 40 novos postos de trabalhos e sua principal matéria-prima será os galhos das arvores manejadas no Manejo Florestal Comunitário Sustentável da Cooperativa, realizado na Floresta nacional do Tapajós. 
Isso também vai  proporcionar a qualificação profissional de varias moradores da Flona do Tapajós que serão beneficiados diretamente. Outro ponto impostante, além do aproveitamento dos galhos é o beneficio direto de moradores que ainda não estão envolvidos diretamente no manejo florestal. 
Para o presidente da COOMFLONA, Raimundo Jean Feitosa, este é mais um sonho da Coomflona que está sendo realizado, já que vem garantir a sustentabilidade da floresta e acima de tudo vem garantir a  geração de renda e melhorar ainda mais a qualidade de vida da população da Flona. O presidente disse ainda que toda a sua equipe está de parabéns porque não mediram esforços para que este projeto fosse realizado com sucesso e aproveitou para da boas vindas a Fundação Banco do Brasil como a nova parceira da Coomflona.   
Resultado da Seleção do Projeto