Testemunhas, que estavam também lá na Praça e viram todo o acontecimento,
A polícia Civil está investigando o caso.
Fotos: Carlos Calaça
Os empresários das empresas de ônibus de Belterra, decidiram almentar o preço da passagem de 4 reais para 5 reais na marra.
Desrespeitando o órgão competente ARCON, que é responsável pela regulamentação das empresas e pelo almento da tarifa.
Isso não é a primeira vez que acontece, que as empresas tentam passar por cima do órgão do governo do Estado, na última vez que isto aconteceu, os empresários estavam em coluio com o coordenador do DEMULTRAN,Laércio Paz, que assumiu em reunião que estava sendo precionado pelos empresários a autorizar o almento.
A manobra do coordenador foi descoberta pelos populares e denunciado nas páginas do Jornal a Comunidade, o que causou seu afastamento.
Desta vez os empresários agiram sozinhos e na marra queriam a todo custo o aumento da passagem e só não foi possível graças a mobilização da populacão que conseguiu sensibilizar os diretores da ARCON e do DEMULTRAN, que agiram rápido, conseguindo por fim no projeto criminoso dos empresários e ainda tomaram algumas providências, como proibindo algumas empresas irregulares de operar na linha intermunicipal Santarém /Belterra.
Com isso a ARCON, mostra que é um órgão atuante na região e age para acabar com a graça dos espertalhões.
Nesta segunda-feira, 21-07, os alunos da Escola Comunitária Casa Familiar Rural de Belterra iniciaram a maratona de apresentação do Projeto Profissional de Vida do Jovem (PPVJ). Trata-se do trabalho de conclusão de curso dos 42 formandos do curso técnico em agropecuária integrado ao ensino médio. Esta é a primeira turma da Escola Comunitária criada em 2011 na comunidade do Prata km 62 da BR 163 município de Belterra, que o objetiva oportunizar educação no campo que valorize a produção familiar rural e o empreendedorismo, utilizando novas tecnologias, conceitos de sustentabilidade e cidadania.
Até amanhã, 22-07, serão defendidos projetos como: O Cultivo Da Horta Orgânica; Cultura do Mamão Papaia Havaí (Carica Papaya); Sistema Alternativo de Criação de Galinhas Caipiras; O cultivo de melancia (Citrullus Lanatus); Avicultura de Galinha Semi-Caipira (Gallus Domesticus); Sistema de Produção de Açaí (Euterpe oleracea); Horta Agroecologica Sustentável; entre outros. Alguns destes projetos já estão em fase de implantação pelos alunos em suas propriedades, ou serão desenvolvidos após o término do curso. Este é um dos focos do trabalho, já que a Escola se propõe a dar destaque à prática do aprendizado obtido durante a formação e melhorar a renda das famílias envolvidas.
A Escola Comunitária é mantida pela Associação das Famílias dos alunos que conta com diversas parcerias como, por exemplo: o Governo do Estado através da Secretaria de Educação (SEDUC); as Prefeituras de Belterra e Mojui dos Campos através das Secretarias Municipais de Educação; os Sindicatos de Trabalhadores Rurais de Belterra e Mojui dos Campos; a Federação de Órgãos de Assistência Social (FASE); entre outras instituições sociais, públicas e privadas. Entretanto, os principais envolvidos são os próprios agricultores familiares que veem no projeto uma oportunidade de melhoria da vida no campo.
A Presidente da Associação das Famílias, Maria Irlanda de Almeida, conta que esta é uma grande conquista para a Escola. “Vencemos muitos obstáculos para chegarmos nesta etapa. Ver esses alunos concluindo o curso é muito gratificante. Todos nós que participamos deste processo, temos que comemorar”. Segundo ela, a Escola foi criada a partir de uma demanda do movimento social e no início parte dos comunitários não acreditava ser possível haver uma escola gerida pelos próprios agricultores.
A autorização para o funcionamento da escola foi dada pelo Conselho Estadual de Educação do Estado do Pará (CEE-PA) no final de 2012, onde ficou autorizado a oferta do curso técnico de agropecuária, agricultura, agroindústria e agroecologia. Porém, não foi possível implantar todos os cursos, apenas o de agropecuária está funcionando.
“Foram muitos profissionais envolvidos durante os três anos de curso. Agradecemos o empenho de todos os professores, tanto da área técnica como da base comum do ensino médio, além dos profissionais de apoio técnico. Nossos alunos estão capacitados para desenvolver projetos agroecologicos sustentáveis junto das suas famílias” comentou o coordenador pedagógico Welledynan Cardoso. Apesar de ter entrado no último ano, ele afirma que gostou muito da proposta pedagógica desenvolvida na escola. “A pedagogia de alternância possibilita que os alunos estudem as teorias e coloquem em prática o que aprendem. Também é uma escola para a vida onde trabalhamos a partir da reflexão da realidade das famílias” finalizou.
As matrículas para uma nova turma estão em andamento e o curso tem previsão de início para o mês de agosto. A partir deste ano, haverá redução no tempo de estudo, serão apenas dois anos para conclusão.