O cenário político em Santarém entrou em ebulição após os chamados “ataques xiitas” promovidos por Chapadinha, Adriana Almeida, Biga Kalahare e João Pigarilho, que agora ensaia uma candidatura a deputado federal. A movimentação, tida por muitos como um verdadeiro "tudo ou nada", pode causar um efeito dominó nas articulações regionais — e até mesmo sacrificar a chance de Santarém manter sua representação no Congresso Nacional.
A dúvida que paira no ar: João Pigarilho está apenas blefando com os Barbalhos para pressionar o governo do Estado, ou realmente irá até o fim em sua empreitada federal? Nos bastidores, há quem diga que o movimento seria uma manobra desesperada após um suposto acordo político não cumprido por Adriana Almeida (Edson do cemitério), enquanto outros acreditam que se trata de pura estratégia para barganhar espaço junto ao governador Helder Barbalho.
A história ganha ainda mais complexidade com o histórico recente dos Pigarilhos. Foi Henderson Pinto quem articulou a ida de João para a base do governo Helder, em um movimento surpreendente. No entanto, a suposta “traição” a Henderson — que acabou sendo rifado politicamente — deixou claro que, com os Pigarilhos, o jogo é bruto.
Na semana passada, circulou a informação de que Adriana Almeida teria um acordo com os Pigarilhos. Resta saber: foi Adriana quem não cumpriu sua parte ou os Pigarilhos estão prontos para aplicar mais uma rasteira, agora nela?
O que está em jogo não é apenas uma candidatura, mas a viabilidade de Santarém eleger um deputado federal. Com Adriana Almeida, Chapadinha, Biga Kalahare e agora João Pigarilho no páreo, há risco real de divisão dos votos — o que poderia deixar Santarém do Pará sem nenhuma cadeira em Brasília.
A candidatura de Pigarilho pode ser o movimento mais arriscado da política santarena nos últimos anos. Será blefe ou suicídio político? Se a intenção for apenas pressionar, o jogo pode até funcionar. Mas se for pra valer, o custo pode ser alto demais — não só para João.
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