No blog do deputado Parcifal
Senhor Governador,
A par de cumprimentá-lo, serve o presente para
comunicar a Vossa Excelência minha renúncia à função de Vice-Líder do Governo
na Assembleia Legislativo do Pará...
Os recentes acontecimentos políticos envolvendo
o Plebiscito sobre a Divisão do Estado tornam insustentável continuar nessa
função. Não lhe entreguei o cargo durante o plebiscito e no momento
imediatamente posterior para não criar nenhum factoide que esgarçasse ainda
mais nossas relações. Permanecer na função, no entanto, seria demonstrar apego
demais por cargos, o que não coaduna com minha história de lutas em defesa de
uma sociedade mais justa e da ética na política.
Nesta oportunidade quero deseja a Vossa
Excelência e à sua família um Natal com muita paz e saúde e um Ano Novo repleto
de realizações.
Atenciosanente,
JOÃO SALAME
Deputado Estadual
Deputado Estadual
A transcrição acima pousou na mesa do governador Simão
Jatene na semana passada, revelando uma indigestão aberta na base política do
governo em função da campanha plebiscitária. Outras houve, mas, quem as possui,
prefere guarda-las silentes, na tradução daquele dito que a “vingança é um
prato que se serve frio”.
Simão Jatene afirmou, no início do disse-me-disse, que
se manteria como um “magistrado” na lide, mas, não resistindo aos ataques
frontais que passou a receber na campanha de rádio e TV, resolveu tirar a toga
e entrar na briga de rua que virou a campanha.
O deputado João Salame (PPS) discordava frontalmente
dos ataques ao governador e sempre foi um fiel e irrestrito aliado de Simão
Jatene desde a campanha que o elegeu governador pela primeira vez.
Contribuiu decisivamente para a esgarçadura sofrida
por Salame o comportamento extremamente arrogante do deputado Zenaldo Coutinho
(PSDB) durante os debates televisivos, nos quais bradava que Salame era
vice-líder do governo, sub-repticiamente cobrando-lhe subserviência à fala do
trono, ao que Salame retrucava ser aliado do governador e não “puxa-saco” dele.
Meu pai dizia: “Deus me livre de puxa-sacos e
advogados”.
Acabei sendo advogado, mas, concordo com Salame quanto
à primeira qualificação: ser bajulador gratuito não deve fazer parte de
relações políticas.
Parsifal
Pontes
Nota do Blog
O deputado Lira Maia presidente da frente Tapajós, também vai entregar os cargos do DEM e familiares no governo Jatene.
Duvideodó
Primeiramente queria parabenizar o deputado Jõao Salame pelo seu posisionamento digasse de pssagem dígno de um político sério, e também aproveitando a deixa gostaria muito que os nossos pólíticos locais tivessem esse tipo de possisionamento, parassem de puxar saco do governador e do vice e LEMBRASSEM QUE OS MESMOS TEM OU JÁ TIVERAM UM NOME A ZELAR.
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