segunda-feira, 25 de novembro de 2013

CRÍME AMBIENTAL- POLICIA FEDERAL PRENDE EX-VICE PREFEITO DE RUROPÓLIS

PF prende ex- vice-prefeito e justiça cassa deputados e ainda há outros politicos sendo investigado por crímes ambientais.
Vilson Gonçalves
Vilson Gonçalves( de branco)
                                                         
Uma investigação minuciosa de agentes da Polícia Federal de Santarém resultou na prisão do madeireiro e ex-vice-prefeito de Rurópolis, Vilson Gonçalves, na tarde de quarta-feira, 20, naquele Município. O madeireiro é acusado de atuar na extração e comércio de ilegal de madeira na Floresta Nacional de Trairão (Flona de Trairão).

Vilson Gonçalves é proprietário de duas empresas no município de Rurópolis. A Polícia Federal também apreendeu computadores do empresário, para inspeção.
Segundo a Polícia Federal, as duas empresas atuavam dentro da Floresta Nacional (Flona) de Trairão e a madeira era vendida sem documentos nas cidades da região, inclusive Santarém.
No último dia (06) a Polícia Federal já havia cumprido mas de 44 mandados, deferidos pela 9º Vara Federal de Belém/PA, especializada em crimes ambientais, sendo 07 de Prisão Preventiva, 16 de Condução Coercitiva e 21 de Busca e Apreensão de Busca e Apreensão em sedes de madeireiras e residências dos investigados nos municípios de Belém, Altamira, Uruará, Itaituba, Santarém e Alenquer, todos no Pará, além de Juiz de Fora/MG e Alta Floresta, Várzea Grande e Colniza, estas no estado do Mato Grosso., na operação Térmita II, com o objetivo de desarticular organização criminosa que vem extraindo, de forma clandestina, madeira de área protegidas, bem como burlando os sistemas de controles ambientais.
Cerca de 140 Policiais Federais atuaram nesta operação para desarticular a quadrilha que segundo informações atuava fraudando a obtenção e comercialização de créditos florestais no Sisflora e DOF-Documento de Origem Florestal, (sistemas de controle florestal). As investigações tiveram início há cerca de um ano, decorrentes de denúncias oriundas da Corregedoria da Secretaria de Meio Ambiente do estado..
Os investigados serão indiciados pelas práticas de crimes ambientais, formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva e concussão. Dentre os alvos da operação estão três servidores da Sefa - Secretaria de Estado da Fazenda do Pará e outros dois da Sema - Secretaria de Estado de Meio Ambiente, além de empresários do ramo madeireiro.
Informações que temos é que políticos da região podem ser alcançados pela Policia Federal que não tem dado trégua a bandidagem de politicos que tem usado de influencia para praticar crimes ambientais, antes de Vilson Gonçalves, a Policia Federal já havia chegado aos deputados Puty (PT) e Gabriel Guerreiro (PV) que tiveram seus mandatos cassados por crimes ambientais. Na investigação da PF que alcançou os deputados paraenses, teria alcançado também, os agora vereadores Geovane Aguiar (PSC) e Silvio Amorim (PRTB), que aguardam decisão da justiça sobre a participação no crime.
DENÚNCIA CONTRA SILVIO AMORIM FOI FEITA PELO JORNAL O IMPACTO EM 2010
Silvio Amorim
Mais uma vez a equipe do jornal O Impacto é procurada por empresário vítima de um requintado esquema de corrupção dentro de uma repartição pública. Desta vez, a máquina de corrupção azeitada com dinheiro tomado na marra, funciona dentro da SEMA (Secretaria de Meio Ambiente Estadual). Antes que o esquema seja revelado, é bom lembrar aos leitores que a Secretaria de Meio Ambiente Estadual está sendo acionada no Ministério Público Federal, por conta da falta de especialização dos fiscais da Secretaria, que torna sem valor qualquer tipo de atividade feita pelos servidores da instituição pública estadual. O diretor da Sema em Santarém, ex-vereador Geovani Aguiar, foi procurado, mas não quis falar a respeito. Resta ao secretário Anibal Picanço (foto) explicar sua parcela de culpa ou inocência nesta seqüência de fatos escabrosos.
Geovane Aguiar

Enquanto as pessoas que fazem parte do esquema tentam se esconder, o empresário que atua no setor madeireiro na região, senhor Antônio Ferreira Mendonça, vem a público e através do jornal O Impacto revela que:
- Sobre a senhora Andréia Nazaré Lima Mota, chefe do setor jurídico da Sema, conta o empresário que ela chegou a Belém a menos de um ano e que a referida senhora enriqueceu a olhos vistos, subtraindo quantias de empresários, através de seus subordinados, entre estes, Sílvio Amorim, um figurão que passeia pela cidade com carrão, gesto e pompa. O que ninguém sabe, mas o empresário Antônio Ferreira revela, é que junto com Sílvio Amorim, trabalha um senhor por nome Haraquém, que nada mais é que o pai de Andréia.

Segundo informações, Haraquém passa todas as manhãs na porta da Sema Estadual à bordo de um Honda Civic, cinza escuro, onde espera pelo Sílvio Amorim, que tem a missão de servir de contato entre os detentores de projetos. Sílvio Amorim é quem “organiza” os esquemas e repassa tudo para Haraquém, pai de Andréia.

Esquema pronto, entra em ação outro personagem, Cláudio Cunha, que é Secretário Adjunto do órgão estadual. Na capital do Estado, Cláudio Cunha tem a missão de centralizar todas as ações de ativação das Licenças emitidas pela Secretaria, Licenças Operacionais, Autef. Até mesmo quando é emitida uma Licença de Operação de qualquer empreendimento, é necessária a ativação do senhor Cláudio Cunha no sistema. Para isso, segundo o empresário Antônio ferreira Mendonça, é necessário “azeitar a máquina”, ou seja, ou paga ou então não ativa. Essa é a Lei decretada pelo Secretário adjunto.

- Antes, as licenças eram ativadas nos setores responsáveis, DGFLOR e DILAP, mas como num passe de mágica, tudo ficou centralizado nas mãos do secretário adjunto Cláudio Cunha. O empresário diz que para ativar uma Licença de Operação (LO), está sendo cobrada a módica quantia de R$ 5.000,00 (Cinco Mil Reais).
Esta quantia é prova do esquema vergonhoso que toma conta da SEMA Estadual. O drama é o seguinte: depois de passar por uma verdadeira Via Cruzes, peregrinando em busca de processo de licenciamento, o dono do empreendimento, responsável, ainda tem que pagar. Isso é uma vergonha! Como diria o jornalista Boris Casoy.
Como se não bastasse, o funcionário Fernando, gerente do sistema GESFLORA, é parte integrante de um esquema onde participam, também, os servidores Emanuel e André, digitadores que atuam na capital do Estado. Este “esquema” é revelado agora aos nossos leitores:
Em relação à emissão de chave do CEPROF, o gerente do GESFLORA, Fernando, simplesmente manda que seus comparsas segurem, enquanto não for depositada a quantia de R$ 3.000,00 (Três Mil Reais), em favor dos espertalhões comandados por ele. “Emanuel e André não entregam a chave de maneira nenhuma”, mesmo que a documentação esteja toda correta.

Sabe-se que o secretário Aníbal Picanço colocou Fernando no GESFLORA para atender suas prioridades, mas será que estas decantadas “prioridades” incluem extorsão de pessoas com sua conveniência e sob suas bênçãos? Eis a questão.

Multiplicando os fatores que fazem parte do esquema de corrupção, extorsão e desmandos que cercam a Sema, o produto final é conhecido:
- Fernando, gerente da GESFLORA, centralizou em suas mãos, junto com seus comandados Emanuel e André, os lançamentos e aprovações. O empresário do setor madeireiro é obrigado a pagar R$ 15,00 reais por metro cúbico.

- André, funcionário da SEMA em Belém do Pará, recebe salário de menos que R$ 2 mil reais por mês, porém, por uma questão de mágica, consegue ter até carro próprio. Fernando é o pior de todos, pois segundo as denúncias, e consegue a proeza de trocar de carro três vezes ao ano.

- Andréia Nazaré Lima da Mota, filha de Haraquém, que é mandante direto de Sílvio Amorim, segundo apurou nossa equipe de reportagem, possui em seu gabinete, na sede da SEMA, na capital do Estado, uma sala separada do restante do setor jurídico. Nesta sala existe um armário grande, onde ela guarda os processos dos Planos de Manejo.
-Este armário é conhecido como “CALABOUÇO”.
-Todo processo após ser devidamente analisado por um consultor jurídico, vai direto para as mãos da toda poderosa Andréia, para que seja revisto e dado um devido “DE ACORDO”. Neste momento, entram no cenário da ópera bufa, duas figuras: Haraquém e Sílvio Amorim.
-Sílvio Amorim, na seqüência de denúncias, é tido como contato direto com os donos dos projetos de Meio Ambiente. Sílvio “organiza tudo” e como amigo fiel, repassa tudo para Haraquém, pai de Andréia, que é quem dá os preços nos serviços da dileta filha. Criou uma nova modalidade de corrupção, a extorsão volante.

-Sílvio Amorim, toda segunda-feira embarca em um avião rumo à capital do Estado, voltando de Belém somente na sexta-feira. Será que vai entregar o malote à sua patroa imediata? O que se pode apurar é que Andréia comprou um apartamento na avenida Senador Lemos, ao lado do IT Center, um dos locais mais valorizados no subúrbio de Belém, um verdadeiro luxo para os emergentes da classe média, dentro da capital paraense.

- Os empresários do setor madeireiro reclamam que Projetos de Manejo estão sem preço no Estado do Pará, porque o gerente do Gesflora, Fernando, está inserindo crédito virtual nos mesmos. Para tanto, conta com ajuda de seus homens de confiança no setor, Emanuel e André, digitadores. Fernando simplesmente aprova a fraude, segundo denúncias do empresário Antônio ferreira Mendonça.

Ao final: dizem, mas não conseguem provar, que o esquema da SEMA é implantado para arrecadar dinheiro para a campanha à reeleição da governadora Ana Júlia. 


Por: Carlos Cruz
/ O Impacto 
Com Informações de Oimpacto, Florestanet e Jornal Folha do Progresso.

2 comentários:

  1. Veja:http://dinhaflores.blogspot.com.br/2013/11/area-do-prefeito-de-novo-progresso.html

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  2. Veja: http://dinhaflores.blogspot.com.br/2013/11/area-do-prefeito-de-novo-progresso.html

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