POLICIA CIVIL DO PARÁ ENTRA EM GREVE

Neste momento, policiais civis estão na frente da Assembleia Legislativa do Pará (ALEPA), reivindicando seus direitos que segundo eles, seus direitos não estão sendo desrespeitados pelo governo Jatene.

As reivindicações dos policiais civis abrangem: progressão funcional a cada dois anos com aumento de 5% sobre salário, já que há casos de servidores que estão há 14 anos sem progressão; incorporação do abono salarial de R$ 540,00; correção da carga horária de trabalho, principalmente nas delegacias do interior paraense, considerando a legislação em vigor que prevê 176 horas/mês; maior segurança para os policiais civis, pois 33 deles e militares foram mortos este ano no Pará; melhores alojamentos para os policiais, em particular para mulheres policiais civis, incluindo banheiros específicos; pagamento ao policial civil de classificação “D” do percentual de 65% do vencimento-base do delegado “A”; garantir que policiais sem nível superior tenham gratificação enominada de 80% sobre o vencimento-base do policial de nível superior.

Os policiais do Pará foram sem dúvida um dos grandes apoiadores de Jatene em sua eleição, que prometia investir na segurança publica do estado e também nos policiais.

Depois de três anos de governo Tucano, a história é totalmente diferente e o que se ver é um estado completamente sucateado, delegacias caindo os pedaços, sistema de informação que não funciona e salários totalmente defasados levaram os policias civis do Pará a entrarem em greve.

Tomara que o governador Jatene (PSDB), reconheça sua inércia quando a segurança pública de estado e atenda as reivindicações dos policiais, porque se não o que já estava péssima, poderá ficar bem pior e a bandidagem tome de assalto o povo do Pará, que vive apavorado com tanta insegurança e incompetência deste governo. Em Santarém, cidade que elegeu o vice-governador Helenilson Pontes (PSD), tem dificuldades até para registrar um simples BO (Boletim de Ocorrência) tudo porque a internet não funciona. Problema este que além de deixar que fragrantes sejam lavrados causam grandes prejuízo nas atividades dos policiais.