A
Polícia Civil do Pará, que investiga o acidente na ponte Rio Moju, aponta que a
embarcação que colidiu com a estrutura não tinha licença para transporte da
carga. O inquérito também revela que a balsa fazia o trajeto com excesso de
peso. A quantidade da carga, que era de aproximadamente duas toneladas, foi
crucial para o acidente ocorrer, aliado à corrente intensa da maré naquele
momento.
A
colisão da balsa com uma pilastra da estrutura, no último sábado 06 de abril ,
causou o desabamento de cerca de 200 metros da ponte, de mais de 850 metros de
comprimento e 23 metros de altura. A ponte liga a região metropolitana de Belém
ao interior do estado do Pará.
Duas
testemunhas afirmaram à polícia que dois veículos que passavam pelo local
caíram no rio. O Corpo de Bombeiros do Pará, com a ajuda da Capitania dos
Portos, realizou buscas durante o fim de semana, mas nem os carros nem as
possíveis vítimas foram localizados.
As
buscas foram retomadas na manhã desta segunda-feira. Mergulhadores, embarcações
e um sonar fazem a varredura em buscas de destroços. O Governo do Pará informou
que a partir desta segunda-feira, o transporte hidroviário ganhará reforços nas
embarcações que atuam para os municípios de Cametá e Moju, diretamente
impactados pelo acidente. O
governador Helder Barbalho decretou situação de emergência no estado e
anunciou a construção de portos e estradas após a queda da ponte na Alça
Viária.
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