O Instituto Panamericano de Gestão (IPG), Organização Social que ficou responsável pela administração dos Hospitais de Campanha de Breves e de Santarém, além do Hospital Regional do Tapajós (HRT), em Itaituba, vem a público informar que ingressou com ação monitória para reivindicar na Justiça os valores que não foram repassados pela Secretaria de Saúde do Estado do Pará (SESPA). Esperamos assim evitar um calote que, somando a dívida das três Unidades, chega ao montante de R$ 57 milhões.
O IPG agiu com transparência e celeridade para atender ao Estado do Pará e oferecer um serviço de ponta que foi fundamental no combate à pandemia da COVID-19. Agora, em resposta a isso, enfrentamos uma situação desoladora e injusta com a falta de negociação por parte da SESPA e a indisposição para cumprir com aquilo que foi acordado por contrato.
É de conhecimento público e notório que o IPG é uma entidade privada sem fins lucrativos e, em obediência à Lei que regulamenta as Organizações Sociais, não pode e não possui fluxo de caixa estando impedido de, por si próprio, arcar com as dívidas das Unidades para com funcionários e fornecedores. Portanto, os valores pendentes precisam ser repassados para que o IPG tenha condições de quitar todas as obrigações.
O IPG ressalta ainda que até o presente momento não recebeu qualquer quantia por parte da SESPA desde a finalização dos contratos e que, assim como todas as partes envolvidas, profissionais que dedicaram suas vidas na linha de frente do combate à pandemia, aguarda ansiosamente pela definição da SESPA.
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