Por: Natashia Santana
Estela Taynara Figueiredo, 8 anos, ficou internada por cinco dias no Centro Especializado Atendimento Covid-19, da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas após testar positivo para doença. Nesse período, a criança, acompanhada da mãe Taiane Figueiredo, fez questão de se comunicar com todos os profissionais da Unidade que interagiam com a menina durante o tratamento. Ao receber alta médica, ela fez dois desenhos onde chamava os profissionais de amigos, destacando o nome de algumas pessoas da equipe.
A mãe conta que a filha precisou ir para Unidade depois de perceber um desconforto respiratório, e que não imaginou se tratar da Covid-19. A mãe descreveu algumas características da personalidade da filha ao afirmar que Estela gosta muito de conversar, saber o nome das pessoas com quem está falando e que por isso conseguia identificar cada um.
“Sempre que ia a um médico diferente ela perguntava o nome e prestava bem atenção. Tinha o Dr. Rafael que sempre fazia brincadeira de mágica com ela, esse ela gostava mais. As enfermeiras e técnicas foram maravilhosas e a psicóloga Jane também. Minha filha foi muito bem tratada”, disse.
Durante a internação, a criança ficou respirando com cateter de O2 por apresentar falta de ar moderada, ela recebeu todo atendimento devido pelo Centro, entre eles, acompanhamento médico, da enfermagem, da fisioterapia e assistência da equipe do psicossocial.
Taynara fez questão de dizer o motivo que a levou querer fazer o desenho de agradecimento. “Os médicos cuidaram muito bem de mim, eu fui muito bem tratada, gostei muito de todos e por isso que fiz o desenho bonito para eles”, falou.
A equipe recebeu o presente no domingo, 5 de dezembro, data que a criança recebeu alta médica. Os dois desenhos deixaram a equipe muito feliz ao perceber o sentimento de gratidão da pequena paciente. Para a técnica de enfermagem Cilene Nascimento, que teve o nome citado, esse tipo de atitude mostra a forma mais genuína de valorização do trabalho.
“Eu fiquei muito feliz de ela lembrar de mim, de ela ter percebido nosso respeito pelo espaço dela e pela humanização que procuramos tratar a todos. Ela é muito inteligente, comunicativa, graças a Deus voltou logo para casa, fica a lembrança”, finalizou.
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