Eles devem entrar em greve a partir da segunda-feira (26).
Pará - Em assembleia geral realizada ontem (22), no auditório do Sindicato dos Profissionais em Educação de Santarém (Sinprosan), os professores do ensino médio e fundamental da rede estadual de ensino decidiram aderir a greve estadual a partir de segunda-feira, dia 26. Participaram da reunião 1.400 servidores representando 24 escolas da cidade.
Os professores reivindicam pagamento imediato da diferença entre o que recebem hoje e o piso nacional do magistério, de R$ 1.187. Esse valor foi aprovado pelo Congresso e referendado pelo Supremo Tribunal Federal após ser contestado judicialmente por cinco governadores. Segundo cálculos do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp), a diferença seria de R$ 97, mas o governo apontou a possibilidade de pagar R$ 27. “Esse piso já vai ser reajustado e nós nem conseguimos receber ainda o valor de R$ 1.187”, diz a coordenadora-geral do Sintepp, Conceição Holanda.
O governador do Pará, Simão Jatene, reuniu neste mês os servidores da educação. Disse que pagaria 30% do que falta para chegarem ao piso e prometeu também antecipar, já para setembro, a implantação do Plano de Cargos Carreiras e Remuneração (PCCR) dos professores, aprovado pela Assembleia Legislativa em junho de 2010. A previsão é de que o plano comece a ser implementado em outubro.
Na assembleia de quarta-feira (21) em Belém, contudo, os professores decidiram manter a proposta de paralisação para tentar receber o piso nacional integral. “Fizemos nossos cálculos e o que será acrescido no salário base dos professores são R$ 27”, ressalta o coordenador do Sintepp/Belém, Elói Borges.
Para Borges, a antecipação da implantação do PCCR foi uma manobra do governo para tentar acalmar os ânimos dos professores, pois não pagaria o valor necessário para que os professores chegassem ao piso nacional.
O Sintepp já enviou ofício à Secretaria de Estado de Educação (Seduc) pedindo audiência de negociação na segunda-feira.Em nota, a Seduc diz que respeita o direito de greve dos trabalhadores, mas lamenta a paralisação principalmente em função dos alunos, que já tiveram o calendário escolar comprometido por greves anteriores.
Ainda na nota, a Seduc diz que o governo do Estado “mostrou todo o esforço em implantar o PCCR, apesar da dificuldade orçamentária encontrada no início deste ano - deixada pelo governo passado”. “A atual gestão estadual fez os ajustes necessários no plano, aprovado no ano anterior, mas não colocado em prática em 2010. O atual governo cumpriu com a promessa e implantou o PCCR”.
Em relação ao piso salarial, segundo a nota, a Seduc aguarda uma sinalização do Ministério da Educação, que irá dar a complementação necessária a fim de que sejam pagos os 100%.
A greve deve tumultuar o calendário escolar da rede pública estadual.
Os professores reivindicam pagamento imediato da diferença entre o que recebem hoje e o piso nacional do magistério, de R$ 1.187. Esse valor foi aprovado pelo Congresso e referendado pelo Supremo Tribunal Federal após ser contestado judicialmente por cinco governadores. Segundo cálculos do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp), a diferença seria de R$ 97, mas o governo apontou a possibilidade de pagar R$ 27. “Esse piso já vai ser reajustado e nós nem conseguimos receber ainda o valor de R$ 1.187”, diz a coordenadora-geral do Sintepp, Conceição Holanda.
O governador do Pará, Simão Jatene, reuniu neste mês os servidores da educação. Disse que pagaria 30% do que falta para chegarem ao piso e prometeu também antecipar, já para setembro, a implantação do Plano de Cargos Carreiras e Remuneração (PCCR) dos professores, aprovado pela Assembleia Legislativa em junho de 2010. A previsão é de que o plano comece a ser implementado em outubro.
Na assembleia de quarta-feira (21) em Belém, contudo, os professores decidiram manter a proposta de paralisação para tentar receber o piso nacional integral. “Fizemos nossos cálculos e o que será acrescido no salário base dos professores são R$ 27”, ressalta o coordenador do Sintepp/Belém, Elói Borges.
Para Borges, a antecipação da implantação do PCCR foi uma manobra do governo para tentar acalmar os ânimos dos professores, pois não pagaria o valor necessário para que os professores chegassem ao piso nacional.
O Sintepp já enviou ofício à Secretaria de Estado de Educação (Seduc) pedindo audiência de negociação na segunda-feira.Em nota, a Seduc diz que respeita o direito de greve dos trabalhadores, mas lamenta a paralisação principalmente em função dos alunos, que já tiveram o calendário escolar comprometido por greves anteriores.
Ainda na nota, a Seduc diz que o governo do Estado “mostrou todo o esforço em implantar o PCCR, apesar da dificuldade orçamentária encontrada no início deste ano - deixada pelo governo passado”. “A atual gestão estadual fez os ajustes necessários no plano, aprovado no ano anterior, mas não colocado em prática em 2010. O atual governo cumpriu com a promessa e implantou o PCCR”.
Em relação ao piso salarial, segundo a nota, a Seduc aguarda uma sinalização do Ministério da Educação, que irá dar a complementação necessária a fim de que sejam pagos os 100%.
A greve deve tumultuar o calendário escolar da rede pública estadual.
Fonte: Blog do Marquinho
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