sábado, 26 de novembro de 2011

PORQUE EU VOTO NÃO






VOTO NÃO

OS defensores do NÃO,  parecem está preocupados apenas, que com a separação eles venham perder suas roças que produzem a matéria prima para o seu delicioso Tacacá do fim de tarde na capital.
Fica Claro porem que nós do Tapajós somos suas roças, e quando falam que eles NÃO vão deixar dividir o Pará, é como se os Tapajônicos fossem um povo estranho que estariam querendo se apossar de suas terras. Não é levado em conta  porém que existe um povo aqui, e  que  este povo já é dono desta terra por herança e o que queremos é apenas nossa emancipação política. O Tapajós já  tem dono e habita nela. Não  vamos tirar nada de ninguém com a multiplicação do estado do Pará, vamos apenas usufruir do que é nosso das nossas riquezas.
Mas isso não importa!
De tanto ouvir NÃO, NÃO e NÃO
Já  estou decidido
Vou votar no Não.

Não aos políticos de Belém, que só vem aqui em campanha eleitoral.
Não aqueles que acham que nós não existimos
Não ao oportunismo.
Não, Não e Não, a falta de argumento por parte daqueles que acham que eu não passo de uma goma de Tacacá.
Não a falta de investimento do governo do estado na região oeste do Pará.
Não a covardia do vice governador Helenilson.
Não a falta de saúde
Não a falta de saneamento básico
Não a falta de moradia
Não a falta de emprego
Voto NÃO a corrupção na ALEPA
Não a morte de bebês na porta de hospitais
Não a morte no campo
Não a censura
MEU VOTO É NÃO A TUDO ISSO

MEU VOTO É 77  
Diga sim ao Estado do Tapajós.


3 comentários:

  1. porque EU voto SIM e não porque EU VOTO NÃO.
    No momento esta palavra essa está no sinonimo de tudo o que não presta,do que é negativo, atraso, exploração, opressão, exploração contra os tapajonicos e carajoaras deve ser retirada dos textos.Nossaz criatividade para impregnar na memoria a palavra de tudo que representa o otimismo, a esperança, que a palavra SIM,77

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  2. Divisão do Pará - A síndrome do cobertor curto.


    A razão pela qual as regiões de Tapajós e de Carajás estão abandonadas é a mesma pela qual fica difícil a separação.

    Os eleitores do Pará remanescente são o dobro dos eleitores das duas outras regiões, isso explica tudo.

    A ironia é que quando o número de eleitores se equiparar, não vai dar mais tempo de reparar o estrago e a divisão será feita.

    Por outro lado, como o Pará é o segundo Estado mais pobre da união, se o governo investir mais (do que sobrar após a corrupção ter retirado o seu quinhão), em Tapajós e Carajás, vai perder apoio e votos no Pará remanescente.

    É a síndrome do cobertor curto, já que os governos não querem reduzir a corrupção, para cobrir uma parte, tem que descobrir a outra (ou as outras).

    SOMENTE A EMANCIPAÇÃO TRARÁ DESENVOLVIMENTO.

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  3. Carajás e Tapajós: Dividido em três, o Pará será mais rico e mais cobrado pela população
    Artigo: Leonardo Attuch / Colunista da ISTOÉ

    Nas mãos dos eleitores do Pará, no domingo 11, o Brasil tem uma chance histórica para dar dois passos à frente. Cerca de 4,6 milhões de paraenses irão às urnas para votar no plebiscito que pode dividir sua atual área territorial em três, criando dentro dela os Estados de Carajás e Tapajós. À primeira vista, de pronto se enxerga mais políticos (dois governadores, seis senadores, dezenas de deputados federais e estaduais) e novas estruturas de poder (sedes governamentais, assembleias legislativas, etc.). Uma antevisão, infelizmente, forte o suficiente para embotar a razão, mas que precisa ser ultrapassada. Esses dois novos Estados, se aprovados, terão extrema importância para a economia não só do Pará, mas de todo o Brasil.

    Tome-se, em benefício da análise, as mais recentes criações de Estados no Brasil. É consensual, hoje, que o corte do antigo Mato Grosso em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, efetuado em 1977, foi um acerto de duração permanente, mesmo tendo ocorrido em plena ditadura militar. A divisão daquela imensa área levou para municípios e populações antes desassistidas novos serviços públicos. Estes, por sua vez, aceleraram o desenvolvimento econômico e social regional, consolidando atualmente Mato Grosso do Sul como um dos maiores produtores de alimentos do País. Não houve, como contrapartida, qualquer esvaziamento da riqueza inerente a Mato Grosso. Mais recentemente, em 1988, nasceu, de um vértice de Goiás, o Estado do Tocantins. Imediatamente após sua criação, a nova capital, Palmas, tornou-se um grande polo de atração de indústrias e serviços.

    Onde hoje há apenas o gigantesco Pará, com seu 1,24 milhão de km² (equivalente a quatro Itálias!) de conflitos sociais e péssimos indicadores de ­desenvolvimento humano, amanhã o quadro tem tudo para ser outro – caso os eleitores locais superem a desinformação inicial e abram passagem para o crescimento. Vítima do desmatamento, por meio do qual o banditismo impera e se produz um noticiário repleto de crimes políticos e chacinas, sabe-se, há muito, que a atual estrutura de governo do Pará é insuficiente para elucidar todas as suas complexas equações. Os fracassos administrativos se acumulam, governo após governo, à esquerda ou à direita. A verdade é que há, naqueles limites, um Estado cujo tamanho equivale ao de vários países europeus, mas apenas um único e singular governo.

    Ao mesmo tempo, Carajás e Tapajós nasceriam sobre terras férteis para a agricultura, ricas para a mineração e amplas o suficiente para que nelas conviva o gado. Administrações mais próximas da população local seriam mais cobradas, melhor fiscalizadas e teriam, dessa forma, renovadas condições para preencher o atual vácuo administrativo.

    O Brasil, cujo tamanho territorial é comparável ao dos Estados Unidos (8,5 milhões de km² contra 9,6 milhões de km²), chegou a um PIB de US$ 2,19 trilhões em 2010. O irmão do Norte, mesmo combalido, atingiu US$ 14,7 trilhões – mais de seis vezes maior. Aqui, são 27 Estados. Lá, 50. A relação entre produção de riquezas, território e organização administrativa, goste-se ou não, é direta.

    EMANCIPAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

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