sábado, 12 de maio de 2012

MINISTRO VÊ DE PERTO CHEIA EM SANTARÉM


Esteve em visita a Santarém na manhã de ontem o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, para ver de perto e ter mais informações sobre a enchente na região Oeste do Pará, especialmente em Santarém, onde foi decretado estado de emergência, assim como em mais 13 municípios da região. O ministro participou de uma reunião com membros da Defesa Civil Estadual e Municipal, representantes da Marinha, Exército e do Corpo de Bombeiros, tendo ainda a presença do secretário adjunto da Defesa Civil Nacional, Sérgio Castro, responsável em passar todas as informações ao ministro.

A reunião aconteceu na Capitania dos Portos e em seguida o ministro atravessou, sobre uma ponte improvisada, a avenida Tapajós e da orla pode-se ver o grande volume de água do rio Tapajós que está invadindo várias ruas da frente da cidade. Depois de ver a cheia de perto, ele disse que a situação é preocupante já que esta poderá se configurar na maior cheia dos últimos cem anos.
O ministro informou que esta semana o governo conseguiu empenhar os recursos que o Governo do Estado do Pará solicitou num total de aproximadamente 3 milhões de reais, mas ele afirma que esta solicitação tinha sido feita quando o quadro não tinha evoluído para a situação que hoje a região está vivendo. Na próxima semana ele volta a se encontrar com o governo estadual e acredita que o governo federal vai ampliar a ajuda não só ao Governo do Estado, como também às prefeituras dos municípios afetados pela enchente.
Segundo ainda o ministro, a presidente Dilma Russef já anunciou a primeira grande medida para ajudar na recuperação dos prejuízos que estão ocorrendo. O governo criou uma linha especial de crédito para atender agricultores, comerciantes, prestadores de serviços e setores da indústria prejudicados pelas cheias no Norte do país.
Foram disponibilizados R$ 350 milhões por meio do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO). São recursos com juros muito baixos que variam de 1 a 3,5% ao ano e com carência de até 3 anos e prazo pra pagar de até 10 anos. 


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