Esteve em visita a Santarém
na manhã de ontem o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho,
para ver de perto e ter mais informações sobre a enchente na região Oeste do
Pará, especialmente em Santarém, onde foi decretado estado de emergência, assim
como em mais 13 municípios da região. O ministro participou de uma reunião com
membros da Defesa Civil Estadual e Municipal, representantes da Marinha,
Exército e do Corpo de Bombeiros, tendo ainda a presença do secretário adjunto
da Defesa Civil Nacional, Sérgio Castro, responsável em passar todas as
informações ao ministro.
A reunião aconteceu na
Capitania dos Portos e em seguida o ministro atravessou, sobre uma ponte
improvisada, a avenida Tapajós e da orla pode-se ver o grande volume de água do
rio Tapajós que está invadindo várias ruas da frente da cidade. Depois de ver a
cheia de perto, ele disse que a situação é preocupante já que esta poderá se
configurar na maior cheia dos últimos cem anos.
O ministro informou que esta
semana o governo conseguiu empenhar os recursos que o Governo do Estado do Pará
solicitou num total de aproximadamente 3 milhões de reais, mas ele afirma que
esta solicitação tinha sido feita quando o quadro não tinha evoluído para a situação
que hoje a região está vivendo. Na próxima semana ele volta a se encontrar com
o governo estadual e acredita que o governo federal vai ampliar a ajuda não só
ao Governo do Estado, como também às prefeituras dos municípios afetados pela
enchente.
Segundo ainda o ministro, a
presidente Dilma Russef já anunciou a primeira grande medida para ajudar na
recuperação dos prejuízos que estão ocorrendo. O governo criou uma linha
especial de crédito para atender agricultores, comerciantes, prestadores de
serviços e setores da indústria prejudicados pelas cheias no Norte do país.
Foram disponibilizados R$
350 milhões por meio do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO).
São recursos com juros muito baixos que variam de 1 a 3,5% ao ano e com
carência de até 3 anos e prazo pra pagar de até 10 anos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Caro leitor por favor assine o comentário, pois não publicaremos comentários de anônimo