Uma jovem
grávida de 15 anos acusa um médico de abuso sexual em Planaltina de Goiás,
região do Entorno do DF. A adolescente diz que o profissional apalpou os seios,
a tocou de forma inadequada e fez "cantadas".
A menina procurou a emergência do Hospital
Municipal de Planaltina de Goiás na manhã desta terça-feira (11) porque estaria
com uma crise de asma e dor de garganta. Ela foi atendida por um clínico geral
e chegou a ser medicada.
No entanto, ao relatar que estava grávida, a
adolescente contou que o médico começou a tratá-la de forma diferenciada.
— Pediu para levantar a blusa e apertou os
meus seios. Depois, pediu para fazer o exame de toque, para identificar seu eu
realmente estava grávida. Ele disse que só de olhar daria para ter um resultado
disso. Como não deixei, ele me encaminhou para fazer um exame de gravidez no
laboratório do hospital, versão que foi confirmada por uma funcionária.
— Não é o procedimento padrão médico
autorizar esse tipo de exame para uma adolescente. Nesses casos, o betaHCG
(exame de gravidez) tem que ser autorizado pelos pais, responsáveis ou conselho
tutelar.
Além disso, a garota afirmou que o namorado, que a acompanhava durante a
consulta, teria sido dispensado do consultório médico durante o suposto exame.
Ao saber do caso, a mãe da jovem decidiu procurar a delegacia da cidade
e registrar ocorrência.
— Ela procurou um médico para cuidar de um problema de garganta, não
tinha nada a ver com gravidez. Não tinha que ter tocado nela nem elogiado,
hospital não é curso de modelo para médico fazer elogio. Ele está ali para
cuidar das pessoas.
O delegado responsável pelo caso, Fernando Barbosa, contou que o médico
prestou depoimento na delegacia e negou a versão da paciente.
— Ele disse que em nenhum momento abusou da menina. No entanto, agiu
errado porque não deveria ter dispensado ninguém da sala, uma vez que a jovem é
menor de idade.
O suspeito vai responder por importunação ofensiva ao pudor, cuja pena é
convertida em pagamento de multa ou prestação de serviços à comunidade. A
adolescente foi submetida a um exame de corpo de delito no IML (Instituto
Médico Legal) e o resultado deve ficar pronto nos próximos 30 dias.
Em nota, a direção do Hospital Municipal Santa Rita de Cássia afirma que
vai aguardar a conclusão do inquérito policial para ver o que vai fazer com o
médico acusado. O hospital explicou que até o momento não há nada que desabone
a conduta profissional do clínico geral e que em quase um ano de atuação na
unidade nunca foi denunciado.
Além disso,
a garota afirmou que o namorado, que a acompanhava durante a consulta, teria
sido dispensado do consultório médico durante o suposto exame.
Ao saber do caso, a mãe da jovem decidiu
procurar a delegacia da cidade e registrar ocorrência.
— Ela procurou um médico para cuidar de um
problema de garganta, não tinha nada a ver com gravidez. Não tinha que ter
tocado nela nem elogiado, hospital não é curso de modelo para médico fazer
elogio. Ele está ali para cuidar das pessoas.
O delegado responsável pelo caso, Fernando
Barbosa, contou que o médico prestou depoimento na delegacia e negou a versão
da paciente.
— Ele disse que em nenhum momento abusou da
menina. No entanto, agiu errado porque não deveria ter dispensado ninguém da
sala, uma vez que a jovem é menor de idade.
O suspeito vai responder por importunação
ofensiva ao pudor, cuja pena é convertida em pagamento de multa ou prestação de
serviços à comunidade. A adolescente foi submetida a um exame de corpo de
delito no IML (Instituto Médico Legal) e o resultado deve ficar pronto nos
próximos 30 dias.
Em nota, a direção do Hospital Municipal Santa Rita de Cássia afirma que vai
aguardar a conclusão do inquérito policial para ver o que vai fazer com o
médico acusado. O hospital explicou que até o momento não há nada que desabone
a conduta profissional do clínico geral e que em quase um ano de atuação na
unidade nunca foi denunciado.
Fonte: R7
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