quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Jovem de 15 anos grávida acusa médico de abuso sexual


Uma jovem grávida de 15 anos acusa um médico de abuso sexual em Planaltina de Goiás, região do Entorno do DF. A adolescente diz que o profissional apalpou os seios, a tocou de forma inadequada e fez "cantadas".
A menina procurou a emergência do Hospital Municipal de Planaltina de Goiás na manhã desta terça-feira (11) porque estaria com uma crise de asma e dor de garganta. Ela foi atendida por um clínico geral e chegou a ser medicada.

No entanto, ao relatar que estava grávida, a adolescente contou que o médico começou a tratá-la de forma diferenciada.
— Pediu para levantar a blusa e apertou os meus seios. Depois, pediu para fazer o exame de toque, para identificar seu eu realmente estava grávida. Ele disse que só de olhar daria para ter um resultado disso. Como não deixei, ele me encaminhou para fazer um exame de gravidez no laboratório do hospital, versão que foi confirmada por uma funcionária.
— Não é o procedimento padrão médico autorizar esse tipo de exame para uma adolescente. Nesses casos, o betaHCG (exame de gravidez) tem que ser autorizado pelos pais, responsáveis ou conselho tutelar.
Além disso, a garota afirmou que o namorado, que a acompanhava durante a consulta, teria sido dispensado do consultório médico durante o suposto exame.

Ao saber do caso, a mãe da jovem decidiu procurar a delegacia da cidade e registrar ocorrência.

— Ela procurou um médico para cuidar de um problema de garganta, não tinha nada a ver com gravidez. Não tinha que ter tocado nela nem elogiado, hospital não é curso de modelo para médico fazer elogio. Ele está ali para cuidar das pessoas.

O delegado responsável pelo caso, Fernando Barbosa, contou que o médico prestou depoimento na delegacia e negou a versão da paciente.

— Ele disse que em nenhum momento abusou da menina. No entanto, agiu errado porque não deveria ter dispensado ninguém da sala, uma vez que a jovem é menor de idade.

O suspeito vai responder por importunação ofensiva ao pudor, cuja pena é convertida em pagamento de multa ou prestação de serviços à comunidade. A adolescente foi submetida a um exame de corpo de delito no IML (Instituto Médico Legal) e o resultado deve ficar pronto nos próximos 30 dias.

Em nota, a direção do Hospital Municipal Santa Rita de Cássia afirma que vai aguardar a conclusão do inquérito policial para ver o que vai fazer com o médico acusado. O hospital explicou que até o momento não há nada que desabone a conduta profissional do clínico geral e que em quase um ano de atuação na unidade nunca foi denunciado.
Além disso, a garota afirmou que o namorado, que a acompanhava durante a consulta, teria sido dispensado do consultório médico durante o suposto exame.
Ao saber do caso, a mãe da jovem decidiu procurar a delegacia da cidade e registrar ocorrência.
— Ela procurou um médico para cuidar de um problema de garganta, não tinha nada a ver com gravidez. Não tinha que ter tocado nela nem elogiado, hospital não é curso de modelo para médico fazer elogio. Ele está ali para cuidar das pessoas.
O delegado responsável pelo caso, Fernando Barbosa, contou que o médico prestou depoimento na delegacia e negou a versão da paciente.
— Ele disse que em nenhum momento abusou da menina. No entanto, agiu errado porque não deveria ter dispensado ninguém da sala, uma vez que a jovem é menor de idade.
O suspeito vai responder por importunação ofensiva ao pudor, cuja pena é convertida em pagamento de multa ou prestação de serviços à comunidade. A adolescente foi submetida a um exame de corpo de delito no IML (Instituto Médico Legal) e o resultado deve ficar pronto nos próximos 30 dias.


Em nota, a direção do Hospital Municipal Santa Rita de Cássia afirma que vai aguardar a conclusão do inquérito policial para ver o que vai fazer com o médico acusado. O hospital explicou que até o momento não há nada que desabone a conduta profissional do clínico geral e que em quase um ano de atuação na unidade nunca foi denunciado.

Fonte: R7



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