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| Deputado Marcos Feliciano |
O deputado Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, apresentou defesa ao Supremo Tribunal Federal (STF), após ser acusado de discriminação. O deputado afirmou que a Bíblia e a história mostram que os africanos foram alvos de uma "maldição" de Noé por conta do "primeiro caso de homossexualismo da humanidade".
Em seu Twitter, Feliciano escreveu que "a podridão dos sentimentos dos homoafetivos levam [sic] ao ódio, ao crime, à rejeição". O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, denunciou o deputado de homofobia.
A defesa foi apresentada ao Supremo no dia 21 de março pelo advogado Rafael Novaes da Silva, que representa Marco Feliciano. No texto apresentado, ele argumenta que a interpretação é que Noé amaldiçoou seu neto, Canaã, pois ele havia visto o avô nu e zombado dele.
"O parlamentar denunciado na verdade discorreu sobre a crença dos cristãos de os problemas e obstáculos não surgirem necessariamente de atos do governo e ou empresários, mas do Céu, ou seja, como se a humanidade expiasse por um carma, nascido no momento em que Noé amaldiçoou o descendente de Cão [Cam] e toda sua descendência, representada por Canaã, o mais moço de seus filhos, e que tinha acabado de vê-lo nu", diz o texto.
O deputado Marco Feliciano, que diz estar sendo perseguido por sua interpretação, afirmou que a denúncia da Procuradoria "aproxima-se de uma aventura jurídica"
Fonte:sidneyrezende.com
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