Nestes últimos dias andei pensando de maneira cautelosa como as redes sociais através da internet, tem contribuído para muitos debates em torno de variados assuntos, principalmente no que tange a questão política, mas só que uma pequena praga tem tido um papel “importante” dentro do contexto, a extrema covardia do “Anonimato”, dando muito espaço para quem vive a peste da fome sádica de ultrajar o nome dos outros, para ser bem mais direto, não diria que é só o nome, mas a vida do próximo, que muitas vezes é tão próximo, que logo após as infames postagens, está ali colado a vitima dando uma de “bom amigo”, rindo-se por dentro com a sua mais poderosa arma, a traição, algo comum nos inescrupulosos.
Creio que num futuro bem próximo as redes sociais serão fundamentais para muitas coisas, no que diz respeito ao desenvolvimento da sociedade, mas para tanto é preciso um pacto de compromisso, para que estes não estejam sendo em tão pouco tempo, somente brigas judiciais, com já vem ocorrendo de forma acelerada. Sou contra a censura, mas é preciso criar uma regulamentação para que o advento da internet não siga um caminho de desserviço da sociedade. Faço este ponto e aponto o fato é que quando se fala em sociedade, vem logo alguém pensando que estamos falando numa classe de “ricos”, o que na verdade não é essa a intenção, a classe aqui citada é num todo, com uma preocupação enorme para que a mesma não sirva como ferramenta de caminhos errados.
É tão bom quando se aprende a maneja algo novo e que este novo tenha muito para contribuir com o nosso crescimento, é assim que vejo a internet, é como se viajar pelo mundo tivesse ficado barato, é mesmo um barato pesquisar e saber que nas redes sociais vamos encontrar muitos pontos positivos que já mudaram a vida de muita gente e vem transformando com responsabilidade social. Na internet é possível ficar conhecido da noite para o dia, como também é possível ter a vida jogada na lama com um só toque no teclado de uma maquina de computador que esteja ligada a rede da internet, seja pelas nossas mãos ou mesmo pelas mãos e patas das hienas de plantão, que vão fazendo da infinda fome de destruição o circo da maldade no enorme picadeiro das novas tecnologias. É como bem citou o compositor Gordurinha em umas das suas perolas: “a ciência à serviço do mal e da destruição”- é bom que fique claro que não sou contra o avanço do conhecimento em qualquer área, desde que seja para uma melhor qualificação coletiva de um povo, dando oportunização para todas as classes sociais.
O lixo não pode ser jogado para debaixo do tapete, e nem podemos aceitar anônimos tentando desqualificar a vida de pessoas, segundo o poeta e dramaturgo inglês, William Shakespeare: “Aprende que com a mesma severidade com que julga,
você será em algum momento condenado”- já pensou nisso antes de se esconder na mentira da sua identidade? É preciso mesmo muito cuidado, e todo cuidado é pouco, já que não se pode ser os dois lados da moeda, digo isso e lembro-me do meu Pai que disparou no poema “O Lixo”: “Tem lixo que bebe e come, e sabe assinar o nome/ mesmo que negue depois”- não se faça de rogado e nem rogue por ninguém é melhor mesmo evitar “escrever” tantas mentiras na luz do anonimato, antes que algo pior possa acontecer na vida de boas pessoas!
Samuel Barrêto
Autor do Livro “A Rua da Golada e sua Identidade”
Fonte:pedrasverdes.
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