COOMFLONA RECUPERA RAMAL DO 72

Estivemos nesta quarta-feira (23), na Floresta Nacional do Tapajós, para ver de perto os trabalhos que estão sendo feito na estrada que dá acesso as comunidades ribeirinhas da Flona Tapajós, através da Br. 163, quilometro 72 da rodovia Santarém-Cuiabá.

Os trabalhos estão sendo realizado na estrada pela Cooperativa Mista da Fona Tapajós (COOMFLONA) até a comunidade de Pedreira, mas a expectativa dos comunitários é que a obra seja feita até a comunidade de Nazaré e depois até a comunidade de Maguary, onde há trechos da Transtapajós bastante críticos entre estas comunidades.

Na sessão da última terça-feira (22), o vereador de Belterra, Serjão, no uso da palavra, elogiou o trabalho da COOMFLONA, na recuperação da estrada que esta sendo feito com recursos próprios da cooperativa, sem apoio dos poder publico municipal.

Para os comunitários o trabalho da COOMFLONA, é de fundamental importância já que segundo eles eram esquecidos e sofriam com o abandono e falta de politicas públicas eficazes e que viessem de encontro as suas necessidades, já que por diversas vezes ficaram isolado devido a situação da estrada.

Outro ponto importante para os comunitários foi a parceria com ICMBio: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, na gestão de Fabio Carvalho, que segundo os moradores melhorou bastante o dialogo entre os comunitários e o órgão gestor da Unidade de Conservação(UC) que desburocratizou os atendimentos e tem estado mas próximo das comunidades através das parcerias, proporcionando novas perceptivas para a população, através do manejo sustentável buscando sempre a  sustentabilidade da Floresta e ajudando as comunidades a resolverem seus problemas e conflitos, como foi o caso do desmembramento da Comunidade de São Jorge, ordenamento do corredor ecológico e a harmonia entre o povo tradicional e indígenas.

Outro exemplo de melhoria na qualidade de vida é a marcenaria que está em pleno funcionamento na comunidade de Pedreira, que é administrada pelos próprios comunitários que trabalham com confecções de móveis, a partir das galhadas da arvores, oriundos do manejo comunitário feito pela COOMFLONA, dentro da UC, que além de proporcionar emprego e renda, ainda tem a parte social que tem sido ampliada e ficado cada vez mais forte na vida das pessoas que residem na Flona do Tapajós.