Rio - O Fluminense, enfim, definiu o seu técnico para 2014. Tanto diretoria quanto patrocinador tiveram de ceder para que houvesse um acordo e Renato Gaúcho fosse anunciado na véspera de Natal — o contrato vai até o fim de 2014. Ele só foi definido após uma reunião na terça-feira, com a participação do novo vice de futebol, Ricardo Tenório, que entrou em acordo com o presidente da Unimed, Celso Barros.
O impasse foi criado quando o presidente do Fluminense, Peter Siemsen, pressionado por seu grupo político, voltou atrás e não garantiu Renato Gaúcho, ao pedir que a Unimed pagasse o salário integral dele. Foi necessário que os dois lados cedessem em suas vontades para que acontecesse o acerto. A diretoria tricolor aceitou a imposição de Renato, mas Celso Barros também precisou voltar atrás nas suas declarações e pagou mais do que queria.
Para que Renato assinasse contrato, ficou acertado que o Fluminense só pagará entre R$ 50 mil e R$ 100 mil do total do salário de Renato (R$ 550 mil), com a Unimed bancando o restante. Antes, o clube ficaria responsável por cerca de R$ 250 mil.
O acordo foi costurado entre Celso Barros e Ricardo Tenório. “O que faltava era ajustar a participação (financeira) de cada um na parceria. Logo que isso se definiu, o Renato foi anunciado”, disse Tenório à Rádio Globo.
Renato comandará o clube pela quinta vez, mas não era a principal opção. Tite era o nome de consenso, mas, segundo Celso Barros, o ex-técnico do Corinthians não aceitou o convite. Renato era desejo do presidente da patrocinadora, enquanto Ney Franco foi procurado por Peter, mas seu salário era acima do que a diretoria queria pagar.
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