Vereadores de Belterra: Atuantes, vendidos ou covardes?

A prefeita de Belterra, Dilma Serrão(PT), brinca com a Câmara de Vereadores, trata esse poder como se fosse o fundo de seu quintal e os vereadores como meros fantoches de suas vontades.

A outrora atuante Câmara de Vereadores de Belterra, ao que parece virou mera carimbadora dos desejos de Dilma Serrão e companhia, atendendo a todos os desejos emanados do Palácio das Seringueiras.

A população já esta cansada de tanta inércia por parte dos nobres vereadores e de suas atuações “tímidas” em relação ao desastroso governo instalado na Belaterra, que a cada dia emite mais e mais sinais de podridão.

Em clara demonstração de total desrespeito pela Câmara de Vereadores a prefeita simplesmente contrata, sem licitação, uma empresa que ninguém ou quase ninguém ouviu falar para “organizar e realizar” o concurso público, e os nobres vereadores assistem a tudo de maneira quieta, demonstrando uma verdadeira cumplicidade com esse governo que envergonha o povo honesto de Belterra.

Amanhã, 18 de fevereiro, a Câmara de Vereadores de Belterra irá realizar sua primeira sessão deliberativa, e lá de acordo com o pronunciamento dos nobres parlamentares, saberemos se eles este ano tomaram uma atitude de Atuantes, cobrando e fiscalizando as ações do governo, covardes, adotando um discurso amável e de paz e amor com a safadeza e roubalheira instalada no município, ou se comportaram como verdadeiros vendidos, defendendo a contratação de uma empresa, sem licitação e desconhecida para realização do concurso público.

Os vereadores vendidos certamente defenderam a dispensa da licitação de uma empresa para a realização do concurso, talvez sob o argumento de que a lei permite. Mas para não alegarem desconhecimento a dispensa foi feita sob o fundamento do Art. 24, XIII da Lei de Licitações,  para os vereadores que “não tiveram tempo” de ler o dispositivo legal usado, faço-lhes o favor de transcrevê-lo abaixo:

LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993

Art. 24. É dispensável a licitação:
XIII - na contratação de instituição brasileira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento institucional, ou de instituição dedicada à recuperação social do preso, desde que a contratada detenha inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins lucrativos;(Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

Será que essa empresa vai fazer a "recuperação dos presos” pelo poder doentio que domina a Belaterra? ou irá “recuperar os presos” dos salários atrasados? 

Mas por outro lado,  pode ser que faça uma “pesquisa” para ver quem é devoto e assim ganhem como premio um emprego público! 

Também a empresa, juntamente com a prefeitura,  pode “ensinar” como fazer centenas de pessoas de “besta” ao participarem de um concurso com fortes indícios de já terem os “escolhidos” ou “aprovados”.

Amanhã, 18 de fevereiro de 2014, a Câmara de Vereadores de Belterra dirá se seus ocupantes são covardes, vendidos ou atuantes.