O Blog do Patrocínio/Jornal A Comunidade, na tarde de hoje (15) esteve mais uma vez no terreno localizado na Av. Caranã esquina com av. Benedito Guimarães, no bairro Ipanema, onde alguns empresários que se dizem proprietário da área acompanhados da Policiais Civis derrubaram, com ajuda de uma maquina, algumas das casas dos moradores que foram construídas no local.
Nossa
reportagem já entrou em contato com a senhora Udariana Maria Braga do Vale, que
se dizia proprietária da área, porém esta se negou a apresentar a documentação,
mas os moradores alegam que referida senhora não tem a documentação e que o
documento que ela apresentou na policia é de uma área ao qual está instalada a empresa
de transporte público Santa Edwigens, e seu limite pelos fundos é a Travessa
Caranã.
Depois
da Policia Civil deixar o local, apareceu o empresário/advogado Jaster,
alegando que ele juntamente com o Dr. Ubirajara Bentes seriam os donos do
terreno e que a empresaria Udariana seria apenas inquilina do imóvel, uma vez
que o empresário teria arrematado o imóvel na Justiça do Trabalho.
Em
contato com o Dr. Ubirajara Bentes, o mesmo não confirmou e também não
desmentiu a informação prestada pelo empresário/advogado Jaster, porém alegando
que estava em Belém participando de um evento não poderia falar ao telefone e
se colocou a disposição de nossa reportagem para maiores esclarecimentos no
momento em que estiver em Santarém.
Os
moradores acusam ainda a policia de está agindo de forma arbitrária e usando a
força tentam intimida-los para forçar a saída do local.
Segundo
a senhora Maria do Nascimento Moraes, ela teve seu celular aprendido só porque
ela estava gravando a ação no local “No
momento que o trator entrou derrubando tudo e os policiais estavam aqui, quando
o delegado viu pegou meu celular e eu perguntei porque que ele estava
apreendendo meu celular ele me pediu para calar a boca se não e ia me levar
presa”. Disse ela.
O
delegado Djalma da Policia Civil que comandou a operação disse que estava ali
para garantir a ordem e para pediu para os ocupantes se retirarem até que saia
a ordem judicial.
O que é estranho já que o
senhor Luiz Leonardo de Araujo, que está na área há mais de 3 anos entrou com
um pedido de Manutenção de Posse junto a justiça e aguarda decisão judicial.
Segundo o mesmo, ele desenvolveu a atividade de fabricação de carvão por mais
de três anos no terreno e “em junho de
2014, moradores da redondeza entraram em contato comigo para que eu parasse as
atividades desenvolvidas no interior do terreno, alegando estarem sendo
prejudicados com a atividade. Ao passo que dali surgiu a ideia de
compartilharmos o terreno com os demais moradores das redondezas, de
preferencia para as famílias pobres e que não tivesse casa pra morar, e assim
acabar com os principais problemas da área, que era esconderijo de bandidos por
sua mau conservação e a fabricação de carvão. Acontece que a partir desta
decisão passamos ser perseguidos pela senhora que se diz proprietária e por
policiais que sempre lhe acompanham”. Finalizou.
Para o Advogado do Sr
Luiz Leonardo, a policia agiu de forma arbitraria e que não havia
necessidade de sua presença no local já que não é papel da Policia Civil o policiamento ostensivo e sim da Policia Militar e somente se houver uma mandado de reintegração de
posse já que o caso já esta na justiça.
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