O Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), representado por seus promotores de Justiça Daniel Barros e Bruno Beckenbauer, participaram na última sexta-feira (27) do julgamento do empresário José Maria Mendes Machado, acusado de ser o mandante do assassinato do advogado Fábio Teles Santos. A atuação dos promotores foi decisiva para a condenação.
O promotor Daniel Barros elogiou o trabalho dos delegados e destaca que uma absolvição seria injusta.
“Os delegados conduziram brilhantemente as investigações e comprovaram com fidelidade que o réu é mesmo o mandante do crime que vitimou de morte o advogado Fábio Teles. E foi comprovado também que o cabo Girard e o PM Natal – que torturaram os envolvidos no caso e, já foram condenados, para que defendessem o réu – faziam trabalhos para José Maria Mendes Machado. Esse foi o fato e uma absolvição hoje seria totalmente injusta”.
Para o promotor Bruno Beckenbauer, “os jurados não caíram nessa armadilha e, fundamentaram as decisões deles nos autos. Não cabia outro caminho. Essa decisão é o que vai fazer com que os jurados durmam com a consciência tranquila”.
José Maria foi condenado a 20 anos de reclusão em regime fechado pelo crime de homicídio duplamente qualificado – por ter contratado e pago alguém para executar o crime e pelo recurso que dificultou a defesa da vítima. O crime ocorreu em 21 de julho de 2011 em Cametá, nordeste do Pará.
Texto: Fernanda Palheta (graduanda em jornalismo), com informações da OAB/Pa
Revisão: Edson Gillet
Fotos: Paula Lourinho (OAB/Pa)
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Fotos: Paula Lourinho (OAB/Pa)
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