O presidente da Câmara de Santarém, Reginaldo Campos (PSB) esteve recentemente em Brasília onde, entre outras demandas, fez articulações com o deputado federal Francisco Chapadinha (PSD), visando a criação do estado do Tapajós. Na ocasião foi definida a realização de um seminário sobre Redivisão Territorial do Brasil, que será realizado em Santarém, em data ainda a ser definida, com a presença de lideranças da região do pretenso Estado.
De acordo com Reginaldo Campos, é preciso que a luta continue, pois se trata de um projeto pioneiro. “Nós queremos reacender a luta pela criação dos novos estados e fortalecer a criação da Frente Parlamentar sobre a Criação de Novos Estados e Territórios que, inclusive, já está sendo propostos por deputados, entre eles o “Chapadinha”, afirmou o vereador.
Reginaldo informou ainda que, após o seminário será formada uma comissão para ir à Brasília participar de audiência com o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha. A ideia é mostrar o interesse da região em continuar a luta em favor da criação do Estado. Na opinião do parlamentar, trata-se do maior projeto de desenvolvimento para o Norte do Brasil em especial para o oeste do Pará, que não merece sair de pauta.
Vale ressaltar que, paralelo à Frente Parlamentar está sendo implantada uma Comissão Especial que terá o compromisso de analisar todas as propostas feitas nos últimos quinze anos e que tramitam na Câmara Federal. A intenção é que o Artigo 18, parágrafo 3º da Constituição Federal , que conforme o vereador, ficou uma dúbia interpretação, no trecho que consta “mediante aprovação da população diretamente interessada...” Reginaldo Campos disse que a região foi prejudicada, devido o plebiscito ter envolvido todo o estado do Pará. “O Supremo interpretou a área diretamente interessada como sendo todo o estado do Pará e que no nosso entendimento refere-se somente a área prevista para ser emancipada”, explicou o presidente da Câmara de Santarém, acrescentando que mesmo a região sendo penalizada, os trabalhos em prol da criação do estado do Tapajós continuam sendo desenvolvidos regularmente.
Ascom/C.M.S
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