O papa Francisco lembrou nesta quinta-feira (2) a Última Ceia de Jesus com os 12 apóstolos com uma missa realizada em uma igreja de Roma e lavou os pés de 12 detidos, como também fez Cristo com seus discípulos.
Os 12 detentos dos quais o pontífice argentino lavou os pés foram seis homens e seis mulheres que cumprem pena por diferentes delitos em uma prisão da região romana de Rebibbia.
Entre os escolhidos, houve latino-americanos procedentes de Brasil e do Equador, mas também de Itália, Nigéria e Congo.
Todos eles viveram o momento no qual o papa Francisco lhes lavou os pés com emoção e inclusive alguns deixaram cair algumas lágrimas.
Dos 2.100 detentos da prisão de Rebibbia, no ato só estiveram presentes 300, mesmo número de homens e de mulheres.
"Lavarei os pés de 12 de vocês, mas nestes irmãos e irmãs estão todos os que vivem aqui (na prisão de Rebibbia)", afirmou o pontífice.
Um dos momentos mais comoventes da cerimônia foi quando o papa Francisco se dirigiu a uma das reclusas que participavam do rito para lavar os pés de seu bebê, que estava sentado em seus joelhos.
Francisco o fez sem seu solidéu habitual e após pedir aos presentes que rezassem para que Jesus lave também sua alma e o "transforme em mais um servo a serviço das pessoas".
Mas antes, celebrou a missa de "In Coena Domini" ("O Jantar do Senhor") de Quinta-Feira Santa que relembra a Última Ceia e a oração de Cristo no Jardim do Getsêmani, que foi sucedida por sua detenção e posterior calvário.
Em seu discurso, o pontífice lembrou que "o amor de Jesus não tem limites" porque "não se cansa de amar, de perdoar, de nos abraçar" e ressaltou que limpou os pés de seus discípulos em um gesto de humildade.
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