O subtenente da Polícia Militar de Rurópolis, Gerson Alves Rodrigues, que teve o carro apreendido na tarde de terça-feira, 07, por inspetores da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Santarém, no Oeste do Pará, virou alvo de investigação da Superintendência de Polícia Civil do Baixo e Médio Amazonas.
A Polícia Civil desconfia que a caminhonete faça parte de um esquema de roubo e adulteração de veículos em Santarém e outras cidades da Região Norte. O subtenente teve o veículo apreendido pela PRF, em uma blitz de fiscalização próxima ao viaduto de Santarém, por volta de 13h, por circular com peças adulteradas. O carro foi conduzido para a 16ª Seccional da Polícia Civil, onde foi submetido à perícia.
DPC Thiago Rabelo está à frente do caso
De acordo com o delegado Thiago Rabelo, o motor do veículo apresentou uma ocorrência de roubo, na cidade de Manaus. “O carro foi trazido para a Delegacia, onde o proprietário em depoimento disse que comprou o veículo em uma concessionária de Santarém. O dono da concessionária também procurou a Delegacia para verificar. A autuação é em relação ao crime de roubo em Manaus”, explicou a autoridade policial.
A placa do veículo NMB-1630, indica que ele é da cidade de João Alfredo, do Estado de Pernambuco. “Agora a Polícia vai investigar a empresa que vendeu o carro”, informou o delegado Thiago Rabelo.
O chefe de policiamento da PRF, inspetor Jailson Silva, destacou que ao ser parado, os policiais desconfiaram que o veículo estava adulterado. “Foi verificado que o Município que constava na tarjeta da placa não correspondia ao que estava no sistema. Foi encontrado indícios de adulteração no chassi e no número do motor. Onde era pra ser a sigla do Estado estava raspado, as plaquetas internas que são adesivos que ficam na carroceria e que constam parte do número do chassi e o ano, também estavam mexidas e com indício de que foi violado. O Certificado de Registro de Veiculo (CRV), da caminhonete também apresentou indicio de adulteração”, informou
A Corregedoria da Polícia Militar em Santarém informou que só pode se pronunciar quando receber uma notificação.
Uma fonte informou que o carro foi financiado em nome da esposa do subtenente da Polícia Militar, pela empresa BV Financeira, em 48 parcelas no valor de R$ 1.341,00 cada, e que apenas um delas havia sido pago. Ainda, segundo a fonte, tanto o subtenente Gerson Rodrigues quanto sua esposa serão indiciados por crime de receptação, adulteração e chassi agregado de veículos. Outro que também devera responder é a pessoa que vendeu o veículo, o senhor Aldemar Steck, que trabalha no ramo de compra e venda de veículos em nossa região.
O caderno probatório, de acordo com a fonte, é suficiente para demonstrar a prática do crime de receptação pelo denunciado, uma vez que a Polícia Civil recebeu notícia de que ele estaria na posse de um carro roubado, o que, após diligências, constatou-se ser verídico, ocasionando no seu indiciamento e evidenciando a sua ciência da origem ilícita.
Fonte: RG 15/O Impacto
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