Apesar das dificuldades
enfrentadas pelos produtores de borracha ao longo do ano – preços e condições
climáticas ruins – A COOMFLONA ( Cooperativa
Mista da Flona Tapajós) através do setor não madeireiro participou ativamente de importantes conquistas para a
heveicultura, como a subvenção econômica por meio da comercialização da
borracha, principalmente na Flona e Resex.
E pesando em melhorar a comercialização, visando ampliar a produção dos seu seringais
as entidades COOMFLONA, ASCOPER, CONAB, ICMBIO, SERVIÇO FLORESTAL
BRASILEIRO, STTR Belterra, EMATER e Associação TAPAJORA da RESEX, além de
representante dos seringueiros de Altamira e Alenquer estiveram reunidos com o Presidente da Industria Borrachas da
Amazônia Alarico Cidade para buscarem alternativas para que os
seringueiros da região volte a produzir.
O estado do Pará especificamente a Floresta Nacional do
Tapajós e Resex Tapajós/ Arapiuns, possuem
vastos seringais e que só não estão produzindo por conta da falta de incentivo
dos governos estadual, federal e até mesmo municipais, como acontece no estado
do amazonas.
Para o representante da Indústria Borrachas da Amazônia
Larico Cidade, sua empresa comercializa direto coma a empresa de pneus Levorini
por tanto sua empresa tem interesse em comprar
toda a produção deste seringais.
“Nossa ideia é discutir
qual a forma de facilitar a venda da nossa borracha, nós temos uma demanda muita extensa de
produtos do látex e borracha que não
está sendo incentivadas e a nossa ideia é buscar incentivar para voltar a
produzir” Disse Aluisio Patrocinio (Coomflona).
Segundo os organizadores do encontro o evento foi proveitoso,
pois os representantes da Conab se prontificaram em repassar o subsidio do
governo aos seringueiros na ora da comercialização, que será comercializada a 2
reais pela Borracha da Amazônia e com o subsidio do governo os seringueiros receberão
em torno de 4,80 quatro reais e oitenta centavos pelo quilo da borracha. Outra
desafio dos seringueiros agora é conseguir as DAPs Declaração de
Aptidão ao Pronaf, emitida pela EMATER e uma egigencia do governo
Federal para que os seringueiros possam ter acesso ao subsidio.
SUBSIDIO
É a concessão de dinheiro feita pelo governo a determinadas
atividades (indústria, agricultura etc.) com a finalidade de manter acessíveis
os preços de seus produtos ou gêneros ou para estimular as exportações do país.
Programa de Subvenção Econômica a produtores de
Borracha Natural
A Coordenadoria acompanha, especialmente, a
execução do Programa Nacional de Subvenção Econômica a produtores de Borracha
Nativa, instituído pela Lei. 9479/1997 (a mesma que dá respaldo às ações da
Coordenadoria), de responsabilidade do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento. Este Programa concede subsídio à produção de borracha no país,
como forma de enfrentar, no mercado nacional, a concorrência da borracha
produzida na Ásia. Em grande medida, ele resulta da sensibilidade do Governo
Federal perante às manifestações dos extrativistas da Amazônia preocupados com
as repercussões negativas para as famílias extrativistas da queda do preço da
borracha natural, a sua principal fonte de renda (Fonte: MMA)
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