Para quem nomeia assessores sem que estes prestem serviços nos respectivos gabinetes veja o que aconteceu com o deputado federal e possível candidato a prefeitura de São Paulo em 2016, Celso Russomanno (PRB-SP), foi condenado pela Justiça Federal a dois anos e dois meses de prisão por peculato, ou seja, apropriação do bem público. A sentença, divulgada neste sábado (28), será convertida em penas alternativas.
De acordo com informações da revista Veja, Russomanno empregou a gerente de sua produtora de vídeos como funcionária de seu gabinete entre os anos 1997 e 2001. Sandra de Jesus trabalhava para a empresa do deputado, mas recebia salário como sua assessora na Câmara dos Deputados.
No processo, que foi parar no Supremo Tribunal Federal devido ao foro privilegiado do parlamentar, Russomanno negou a irregularidade. Segundo o deputado, Sandra de Jesus realizava seu trabalho como assessora na Câmara no mesmo endereço de sua produtora.
Testemunhas e documentos, no entanto, comprovaram que ela continuava atuando como gerente da produtora. Há, inclusive, carteiras de trabalho de funcionários da empresa assinados por ela durante o período.
Russomanno devolveu R$ 700 mil para seu gabinete, minimizando a pena de prisão, que foi convertida em 790 horas de trabalho comunitário e pagamento de 25 cestas básicas.
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