Do R7
Decretos foram publicados três dias depois da volta do governador Luiz Fernando Pezão ao comando do Estado do Rio de JaneiroFÁBIO MOTTA/ESTADÃO CONTEÚDO
Em crise financeira desde o fim de 2015, o governo do Rio de Janeiro decidiu radicalizar seu corte de gastos. Em decreto publicado nesta sexta-feira (4) no Diário Oficial do Estado, o governador Luiz Fernando Pezão, que voltou a trabalhar na última terça (1º) após tratamento contra um linfoma não-hodgkin, decidiu cortar, temporariamente, os salários de servidores em 30%, extinguir o Aluguel Social, entregar restaurantes populares para os municípios — ou extingui-los —, aumentar o valor do Bilhete Único e diminuir o número de secretarias de 20 para 12.
O corte dos salários dos servidores tem previsão de durar 16 meses e o valor economizado com o desconto de 30% serão destinados à Previdência do Estado.
No decreto, o governador justifica os cortes com as incertezas sobre a realização das receitas estaduais em decorrência do cenário econômico nacional e da diminuição da receita advinda dos royalties e de exploração e produção de petróleo.
Os salários dos servidores, da administração direta e indireta, serão reduzidos em 30% a partir de 1º de janeiro. A redução deve respeitar os pisos salariais e o salário mínimo. O salário dos governador, vice-governador, dos secretários e presidentes de autarquias também serão reduzidos em 30%.
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