terça-feira, 3 de outubro de 2017

Viagem de Jatene e comitiva à China não passou de um grande passeio


Simão Jatene na China: nenhum ganho real para o Estado foi divulgado até o momento (Foto: Daniel Nardin/Secom)
Usando dinheiro público, o governador Simão Jatene (PSDB) e um privilegiado grupo de servidores públicos estaduais correram o mundo para fazer turismo. Somente assim é possível explicar a recente viagem do governador paraense e seus assessores à China para onde foi, segundo sua assessoria, vender aos chineses uma estrada de ferro que percorreria paralela à já existente Ferrovia Norte-Sul ao custo de exatos de R$ 14 bilhões, segundo as primeiras estimativas. Além disso, na escala constava um encontro com representantes do Instituto Confúcio, voltado ao ensino da língua oficial da China, o mandarim. 
Foram gastos R$ 500 mil (meio milhão de reais) para a expedição ao continente asiático sob o pretexto de apresentar ao presidente da China Communications Constructions Company (CCCC) para a América do Sul, Chang Yunbo e outros diretores da empresa chinesa, em Pequim o projeto da Ferrovia Paraense. Acontece que o braço sul-americano da CCCC tem sua sede em São Paulo, onde Chang Yunbo despacha regularmente. Então qual a necessidade de ir à China? É uma pergunta que os funcionários da CCCC South America Regional Company, em São Paulo, não souberam responder para a reportagem do DIÁRIO.
O escritório da gigante chinesa CCCC em São Paulo não soube informar o que teria sido decidido pela empresa com relação à proposta de investimento de Jatene.

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