Uma imagem capturada por sonda mostrou que o rebocador CXX, da empresa Bertolini, está com cerca de 80% de sua estrutura coberta por terra. A embarcação está enterrada em uma posição diagonal, somente com a proa e o fundo para fora.
A empresa Smit, contratada para fazer a salvatagem e içamento do rebocador CXX, usou uma cábria (uma espécie de guindaste usada para levantar grandes pesos) para desenterrar parte da embarcação. Segundo o comandante da Capitania Fluvial, capitão Ricardo Barbosa, a grande quantidade de sedimentos aumenta o risco de despedaçar a embarcação.
Durante dois dias, a equipe irá cavar o fundo do rio ao redor do rebocador utilizando a própria cábria. Após essa etapa, uma reunião com representantes da segurança local e regional, será realizada para que a operação seja avaliada, e para definir quais serão os próximos passos. A maior preocupação dos órgãos de segurança, é com os corpos dos desaparecidos, por isso, o trabalho deve ser feito com o maior cuidado possível, mas essa preocupação deveria existir desde o início, agora, tudo ficou mais difícil.
Com informações de Israel Mendes
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