Ontem o ex senador Mário Couto informou que não será candidato ao Senado. Acusou uma manobra do MDB e do PP, seu partido, que retiraram a candidatura dele.
Informou que apoiará Marcio Miranda e disse que ao falar no combate à corrupção seu nome foi retirado da lista de candidatos.
Já o presidente do PP Beto Salame disse que não foi nada disso. Que Mário se colocou contra Jatene ao sair do PSDB e saiu atirando, mas antes disso saiu atirando na família Barbalho, o que foi difícil para ele se filiar a um partido, mas o PP lhe abriu vaga. E a muito custo pelo “temperamento do ex senador .
Mas que a decisão de Jader em sair candidato e seu compromisso tendo como suplente Helenilson Pontes do PSD e Zequinha Marinho , anterior ao feito com o PP, inviabilizou a candidatura de Couto pois a coligação do MDB com esses partidos já estava firmada, e que Helder já havia avisado que essa era a prioridade pois sua palavra já tinha sido dada e não poderia voltar atrás. Mas disse que por nenhum momento vetou a filiação de Mário no PP, “até porque não me cabe isso, o partido faz o que acha mais conveniente .”
A busca de apoio nos últimos dias de Márcio pelo ex senador não foi visto pelos membros do MDB como algo não ético e um indício de traição, já que o PP desde o início esteve fechado com o MDB.
E que a coligação proporcional com o PP já estava colocada e era a prioridade máxima do partido.
Beto disse que seria impraticável o PP se aliar ao bloco tucano, pois seu irmão foi duramente perseguido pelo governo Jatene e é hora de promover a alternância de poder no Estado. Que suas bases eleitorias, em sua maioria, estão ao lado de Hélder. Mudar de lado, aí sim, seria traição. Que desde o início deixou claro ao ex-senador qual era a preferência do PP.
O deputado reforça que essa decisão atendeu também a um pedido do presidente nacional do PP, que por diversas vezes manifestou o desejo que o PP local apoiasse o candidato do MDB.
Que os irmãos Salame recusam qualquer pecha de traição ou deslealdade. Ao contrário. A despeito de todas as pressões e do desgaste promovido pelo próprio Mário com o MDB e o PSDB, defenderam até o fim sua candidatura e cumpriram sua palavra aprovando seu nome em Convenção e enviando seu nome para a Justiça Eleitoral.
Fonte: Bacana News
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