quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Seis dias antes do corpo ser encontrado em cova rasa, Célio Sousa se hospedou em um hotel da cidade.

A Divisão de Homicídios da 16ª Seccional Urbana de Polícia Civil de Santarém, no oeste do Pará, sob comando do delegado Dmitri Teles, está à frente das investigações para elucidar o crime que vitimou Célio Sousa Fernandes, 38 anos, cujo corpo foi encontrado enterrado em cova rasa no final da tarde de terça-feira (5), na estrada de acesso ao lago do Juá. A polícia quer saber se a vítima, que já teve envolvimento em estelionato no estado do Ceará, estaria aplicando golpes em Santarém.


Informações levantadas pela polícia dão conta de que Célio Sousa Fernandes estava morando em Santarém desde 2014. Ele teria vindo para o município após ser apontado em Fortaleza (CE), como integrante de uma quadrilha que aplicava o golpe do empréstimo consignado usando o nome de terceiros (estelionato). Célio morava com a família na comunidade Estrada Nova, na região da rodovia Santarém-Curuá-Una, mas no dia 31 de janeiro, se hospedou em um hotel localizado na Av. Fernando Guilhon.


De acordo com o delegado Lucivelton Santos, que esteve no hotel na noite de terça-feira, Célio se apresentou no local como empresário, deu entrada sozinho, saiu no dia 1º de fevereiro sem fechar a conta, e não retornou mais. O boletim de ocorrência de desaparecimento de Célio foi registrado por sua esposa na manhã do dia 2 de fevereiro, na 16ª Seccional.


“Nós já sabemos que o rapaz encontrado morto estava hospedado no hotel Pôr do Sol, na Fernando Guilhon. Foi identificado com documentos e mais pastas com vários documentos no local. Encontramos três identidades, uma com nome de Ruan, uma como Célio Sousa e outra como Célio Sousa Fernandes. Todas as informações levantadas serão passadas pela Divisão de Homicídios que já esteve ontem no local para que as investigações sejam aprofundadas e se chegue na motivação e autoria desse crime”, informou delegado Lucivelton.


Ainda segundo o delegado, no quarto onde Célio esteve hospedado foi encontrado um revólver calibre 38, pertences pessoais e documentos como certidão de nascimento, carteira de trabalho e papéis de abertura de empresas nos nomes que constavam nas carteiras de identidade com fotos de Célio. Alguns papéis estavam em branco, mas devidamente assinados.


A hipótese de latrocínio, segundo Lucivelton, não é considerada pela polícia, uma vez que tanto no quarto do hotel quanto com a vítima foram encontrados seus pertences. No pulso dele, inclusive, havia um relógio que foi reconhecido pela família e pelos amigos.


Conforme as informações constantes no documento de identidade de Celio Sousa Fernandes, ele é natural do estado do Maranhão.


Familiares da vítima ainda não foram ouvidos pela polícia, o que segundo o delegado Dmitri Teles, deve ocorrer nos próximos dias.


(Fonte: G1/ Santarém e Região. Foto: Reprodução/ redes sociais).

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