quarta-feira, 3 de junho de 2020

Mulher diz que foi criada pela Família Barbalho e busca contato com governador do Pará

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Margarida Dias da Silva hoje mora em Manaus (Am), onde cuida de seu filho deficiente
Uma história digna de grandes filmes do cinema veio à tona, nesta semana, nas cidades de Manaus, no Amazonas e Santarém, no oeste do Pará. A dona de casa Margarida da Silva Dias, residente na Rua Tiradentes, número 24, Distrito Industrial - Parque Mauá, em Manaus, em contato com nossa reportagem, afirma ter sido criada pela tia - avó do atual governador do Pará, Helder Barbalho (MDB).
Margarida da Silva Dias informa que não tem interesse em dinheiro, mas quer apenas contato com a família de Helder Barbalho.
Ela conta que nasceu na Cidade de Óbidos, no oeste do Pará e, que ainda criança foi morar em Belém, após ter sido doada pelo próprio pai, a uma mulher chamada de Lilita, esposa do cirurgião, José Miléo Priante.
Hoje, aos 65 anos, Margarida ressalta que mora há 26 anos em Manaus, onde cuida de um filho deficiente mental e, que perdeu contato com a Família Barbalho, depois de voltar a morar com seu pai, aos 15 anos de idade.
"Eu nasci numa família pobre. Meu pai me doou quando eu tinha 6 anos de idade. Meu pai nem conhecia esse casal, mas graças a Deus, que na época, a Família Barbalho me cuidou muito bem. Então, eu quero encontrar novamente essa família", declarou Margarida.
Ela revela os nomes dos membros da Família Barbalho, na época em que foi doada e passou a morar em Belém do Pará.
"O nome da mãe da Lilita, era Dona Júlia. Os outros filhos de Dona Júlia eram: Lúcio Barros Barbalho, Lupércio Barbalho e Laércio Barbalho, pai do senador Jáder Barbalho. Lilita, na época tinha só três filhos, que eram: Júnior com 4 anos, Liene com 2 anos e Paulo Sérgio, que era recém-nascido", revelou Margarida.
Por conta de cuidar do filho deficiente, Margarida diz que não pode ir até Belém, para procurar os parentes de Helder.
"Eu não posso ir até eles, por causa do meu filho. Eu só vivo dentro de casa com ele, porque se ele fugir não volta mais. Ele já fugiu de casa umas sete vezes, mas eu pago resgate pra achá-lo. Minha vida é muito triste. Não quero que nenhuma mãe passe pelo mesmo sofrimento que eu passo com meu filho", declara Margarida.
Margarida diz que seu filho ficou doente depois que foi agredido por bandidos em Manaus: “Um certo dia, por volta das 08 horas da noite, quando meu filho estava em uma parada de ônibus, aconteceu um assalto e ele reagiu. Foi quando os bandidos bateram muito nele, e ele teve sequelas e ficou deficiente mental. Isso faz 16 anos que aconteceu e meu mundo desabou. Agora quem vivem dentro de casa, presa, é eu e meu filho... enquanto os bandidos ficam soltos”.
Para ela, devido aos problemas que sofre com o filho, a melhor opção seria morar em Santarém.
"Se eu tivesse condições, eu ia comprar uma casa próxima das Docas, em Santarém. Eu ia comprar uma cadeira de rodas, para todos os dias eu ir passear com meu filho, no calçadão da orla de Santarém. Quem sabe se o Jáder ou Helder tem pena de mim, e me dá esse presente. Se isso acontecer, vai ser o dia mais feliz da minha vida", exclama Margarida.
Margarida Dias mandou publicar seu telefone (92) 9247-6182 e email: www.margaridasilvadias5@gmail.com., se quiserem entrar em contato.
Por: Manoel Cardoso
Fonte: Portal Santarém

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