Quem é fã de Xuxa sabe que por trás do sucesso da eterna Rainha dos Baixinhos havia uma pessoa: a empresária e ex-produtora de TV, Marlene Mattos.
A maranhense, que completou 70 anos em 2020, concedeu uma entrevista exclusiva para a revista "Quem " e fez um balanço de sua trajetória e, claro, relembrou o passado ao lado de Xuxa, com quem trabalhou durante 18 anos. Marlene, aliás, é madrinha de Sasha, hoje com 23 anos.
“O que eu posso dizer, do fundo do meu coração, é que a Xuxa ainda é uma das maiores comunicadoras do país. Ela é muito profissional. Se o 'Xou da Xuxa' passasse hoje, ele ainda seria sucesso. Nossas crianças só tem a 'Galinha Pintadinha' e a porca Pepa Pig para entretê-las. A Xuxa foi a maior babá eletrônica que já existiu”, ressaltou.
As duas tiveram um rompimento polêmico em 2002 e ainda não fizeram as pazes. Mesmo assim, a empresária não critica a apresentadora e a elogia. “Essa história de que ela sexualizou as crianças não existe. Ela se portava como uma menina que ela também era. Inocentemente, falava de igual para igual com as crianças e elas amavam isso. Tanto que você vê a geração que cresceu com ela bem, feliz e a idolatrando até hoje”, acredita.
Na publicação, a empresária garante não ter ressentimento algum sobre o seu passado. “Não sou uma pessoa vaidosa. Quando me separei da Xuxa, não fiquei pensando quem ficou do meu lado ou não. Eu disse para as meninas (paquitas): 'fiquem do jeito que vocês quiserem, como se sentirem melhor'. Não tem isso comigo”, declarou
Já sobre a afilhada Sasha, com quem não tem mais tanto contato, ela disse que deseja que a filha de Xuxa seja completamente feliz em tudo que ela quiser ser. "A acompanho de longe, mas com muito carinho. Quero só o melhor para ela sempre. O dia que ela precisar de qualquer coisa na vida, estarei aqui disponível, com o maior prazer”, salientou.
Ainda na entrevista, Marlene Mattos não negou sua fama de durona nos bastidores das gravações, e admitiu ter pulso firme quando o assunto é trabalho. “Podem dizer que sempre fui muita dura, mas não me arrependo. Eu era durona mesmo. E todas as paquitas me agradecem pela disciplina que aprenderam a ter comigo. Talento tem que ser administrado, direcionado. Talento sem boa administração vira água colorida”, define
Fonte: O tempo
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