Dionar Cunha - Créditos: Créditos: Redes Sociais/Reprodução
O juiz plantonista Flávio Lauande acatou requerimento da assistente de acusação Ana Karina Lima da Sílvia, filha de uma das vítimas, e determinou que um oficial de justiça se deslocasse, no dia 12 de março, até os endereços de Dionar Nunes Cunha Rocha Junior, na cidade de Santarém, para comprovar se o suspeito pelas mortes do casal Iran Parente e Josielen Preza cumpria uma das medidas cautelares que lhe foram impostas pelo juiz Gabriel Veloso, de permanecer em sua residência nos finais de semana e feriados.
Segundo certidão assinada pelo oficial de justiça, Dionar não atendeu aos chamados pela campainha das residências nem ao sinal sorono de palmas e batidas no portão dos imóveis.
Segundo a assistência de acusação, patrocinada pelo advogado Fábio Camargo Filho, Dionar descumpriu as medidas protetivas e por isso deve ter revogada sua liberdade provisória e decretada nova prisão preventiva.
Segundo apuração do Portal OESTADONET, o juiz Gabriel Veloso aguarda parecer do Ministério Público para decidir se revoga ou não a liberdade provisória de Dionar. O magistrado decretou sigilo no processo. Procurado pela reportagem, o juiz afirmou que não se manifesta sobre processo em andamento e que o acesso aos autos está restrito à defesa e à acusação.
Segundo consta na petição do advogado, Dionar foi “foi visto embarcando, na sexta-feira (10/03/23), às 16h, com seu veículo, em uma Balsa desconhecida com destino a Juruti/PA, rumo ao evento do Jeep Clube, de RAID, saindo da comarca de Santarém/PA.”
Já durante o sábado (11/03/23), segundo o advogado “a requerente protocolou no plantão judiciário o pedido de diligência para fiscalização do cumprimento das cautelares”. O magistrado plantonista, após parecer ministerial, deferiu o pedido.
Iran Parente e Josielen Preza foram mortos em fevereiro de 2020. Dionar Cunha responde juntamente com Erick Renan Carvalho pela autoria do duplo homicídio. Iran era conhecido na cidade por sua prática de agiotagem.
Erick e Dionar vão enfrentar o júri popular, porém, a data do julgamento ainda não foi definida pela Justiça porque Dionar recorreu da sentença de pronúncia ao Tribunal de Justiça do Estado.
Além deles, mais três pessoas são envolvidas no crime: Valdileno Braga Dias, Alessandro Gomes da Silva e Aline Maiara Ribeiro dos Santos. O trio é considerado foragido da justiça. Todos os cinco foram denunciados pelo Ministério Público pela prática de homicídios qualificados, associação criminosa armada, fraude processual e roubo majorado.
Dos cinco, apenas Erick Renan está preso.
Segundo constam nos autos do processo, Dionar Cunha seria o mandante do duplo homicídio, enquanto Erick e Valdileno Braga, os executores. Alessandro Gomes foi o intermediador, enquanto Aline foi uma das participantes diretamente envolvida nas mortes.
O crime ocorreu no dia 27 de fevereiro de 2020, na comunidade de Boa Esperança, na grande área do Maíca. As vítimas foram mortas a tiros. Segundo as investigações, o assassinato do casal foi encomendado por Dionar e foi motivado por motivo torpe.
FONTE: ESTADO NET
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