Após a análise de partidos como o PDT , Republicanos e PSB, agora o União Brasil também entra na mira da suspeita de fraude à cota de gênero nas eleições proporcionais. O partido apresentou, entre os seus candidatos menos votados, pelo menos três mulheres que não alcançaram sequer 100 votos.
Entre elas, estão Patrícia Vaz, com apenas 58 votos (0,03%), Layna Kell, com 61 votos (0,03%), e Preta do Carro Som, com somente 11 votos (0,01%) — sendo esta a candidata com a menor votação de toda a nominata do União Brasil em Santarém.
A baixa expressiva de votos acende um alerta: será que essas mulheres realmente participaram de uma campanha ativa? Ou estariam apenas figurando para preencher a cota mínima exigida por lei?
A cota de gênero obriga os partidos a lançarem, no mínimo, 30% de candidaturas femininas. No entanto, o Tribunal Superior Eleitoral já reconheceu, em diversos julgados, que o simples registro de candidaturas femininas sem campanha real ou intenção legítima de concorrer pode configurar fraude eleitoral.
O levantamento continua, e outros partidos também deverão ser analisados nos próximos dias. O objetivo é chamar a atenção para um problema que, infelizmente, ainda persiste e compromete a representatividade feminina na política.
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