A política paraense vive dias de tensão e incerteza. O motivo? As movimentações de bastidores que indicam uma possível aproximação entre o deputado federal Eder Mauro (PL) e o prefeito de Ananindeua, Dr. Daniel (PSB), presidente estadual do Partido Socialista Brasileiro no Pará.
Informações de bastidores apontam que há pressão para que Dr. Daniel se filie ao PL, mas a possibilidade é negada por assessores de Eder Mauro — menos pelo próprio deputado, que prefere manter o silêncio sobre o tema. A possível aliança, no entanto, esbarra em um impasse ideológico: enquanto o PL representa a ala bolsonarista da direita, o PSB é um partido alinhado à esquerda e abriga figuras centrais do governo Lula, como o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Flávio Dino, ambos críticos do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Para aliados de Bolsonaro, o Pará é estratégico e precisa de um palanque forte em 2026. Por isso, a candidatura de um nome do PL ao governo estadual é tratada como certa nos bastidores. Já o PSB, caso não mantenha a vice na chapa de Lula, pode lançar candidatura própria à presidência.
A costura política entre os dois partidos causa desconforto interno. Há quem afirme que, se a aliança não se concretizar, os socialistas e comunistas que hoje estariam “infiltrados” no PL devem migrar de vez para o PSB ou se manter camuflados no Podemos do senador Zequinha Marinho.Enquanto isso, o fio que sustenta essa improvável aliança segue esticado ao limite. A qualquer momento, pode se romper.
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