Nos últimos dias, o vereador de Santarém, Malaquias Mottin, virou alvo de uma campanha pesada de ataques por parte de alguns suplentes do próprio partido, o PL. A mais recente foi uma montagem ofensiva circulando em grupos de WhatsApp, com ofensas à imagem e à atuação do parlamentar.
Mas a verdade é uma só: essa perseguição pode acabar fortalecendo ainda mais o vereador.
Mottin nunca foi o “queridinho” da velha política de Santarém. Isso todo mundo já sabe. O que incomoda é que ele defende com firmeza as pautas da direita, num partido que, ironicamente, tem sido tomado por nomes ligados à esquerda — muitos, inclusive, defendendo abertamente a candidatura do PSB ao governo do Estado.
Pior que atacar, é atacar mal. A tentativa de derrubar Mottin pela força bruta só escancara a crise dentro do partido. E se engana quem pensa que o vereador está isolado. Até mesmo colegas que não fazem parte de sua base saíram em defesa dele, como aconteceu na votação que arquivou o pedido de cassação do seu mandato.
Perseguição pode custar caro ao PL Com todos esses ataques e a clara divergência ideológica dentro do partido, Mottin já pode alegar perseguição partidária — o que, juridicamente, abre caminho para ele sair do PL e manter o mandato. Ou seja, quem queria tirar ele do jogo, pode acabar dando um presente.
O recado do povo nas urnas foi claro. E quem perdeu a eleição precisa aceitar o resultado e parar de querer ganhar no grito. O mandato de Malaquias Mottin foi conquistado com voto. E até agora, tem sido mantido com coragem e posicionamento firme — doa a quem doer.
Blog do Patrol
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