👉 1º ponto: o PL se mexe.
O ex-senador Mário Couto deve ser o candidato do PL ao Senado. É a aposta da direita no Pará, hoje comandada pelo deputado federal Joaquim Passarinho.
👉 2º ponto: o grupo do governo.
Do lado do governo do Estado, o governador Helder Barbalho já deixou claro: o “senador número um” será ele mesmo. O “senador número dois” do grupo, segundo a costura oficial, seria o presidente da Alepa, deputado Chicão.
Só que… nos bastidores, a conversa é outra. Fontes garantem que deputados ligados tanto a Helder quanto a Chicão querem, na verdade, Chicão como candidato de Helder ao governo.
Mas Helder tem repetido que sua sucessora será Hana Ghassan. O plano seria este: em abril, Helder sai do governo para disputar o Senado e Hana assume de forma definitiva o comando do Estado, já mirando a reeleição.
👉 3º ponto: o caso Celso Sabino.
No meio desse jogo, entra o ministro do Turismo, Celso Sabino, do União Brasil. Ele vem declarando que será candidato ao Senado. O problema é que a cúpula do União Brasil pediu para ele entregar o ministério. Sabino tem se recusado a largar o osso e insiste em permanecer no governo Lula.
Só que tem um detalhe: a legislação é clara — cada coligação só pode lançar dois candidatos ao Senado. Como Sabino é aliado de Helder, e a chapa governista já está praticamente fechada com Helder e Chicão, não há espaço pra ele nesse grupo.
Assim, restam alguns caminhos:
- Migrar para uma coligação da direita, ligada ao Dr. Daniel, hoje o principal adversário de Helder.
- Ou até mesmo o PT lançar candidatura própria ao governo, abrindo vaga para Sabino disputar o Senado pela legenda, já que ele não quer perder o vínculo com o governo Lula.
As manobras de bastidores estão a todo vapor. Agora, quem vai trair quem ainda não está definido — isso só se revela na última hora.
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