A corrupção consumiu no Pará, nos últimos 12 meses, exatos R$ R$ 44.757.057,55. Esse é o valor que o governo federal tenta recuperar das mãos de 30 prefeitos ou ex-prefeitos, 15 servidores ou ex-servidores, 8 empresas, 9 pessoas físicas entre outros responsáveis por irregularidades que lesaram os cofres públicos entre dezembro de 2009 e 30 de novembro deste ano.
Os números fazem parte do relatório anual da Advocacia-Geral da União (AGU), que ajuizou ou participou de 2.603 ações em tramitação nos tribunais brasileiros. Em todo o País, o volume bilionário de verbas desviadas é de R$ 1.230.718.923,67. No rol de corruptos envolvidos estão 1.115 prefeitos ou ex-prefeitos, 354 servidores ou ex-servidores, 283 diretores de órgãos públicos e 279 empresas.
Ao todo, são 55 ações, sendo a maioria delas, 29, execuções ajuizadas com base em condenações impostas pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Entre as principais irregularidades encontradas na gestão de recursos federais repassados aos municípios paraenses estão processos licitatórios fraudulentos, uso de notas frias para a comprovação de gastos e a não conclusão de obras ou de contratos.
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