Depois
de ser abandonado pelo seu partido (DEM) o senador Demóstenes Torres agora (sem
partido-GO) reconheceu nesta quinta-feira (20) que o Congresso tem razão em instalar a
Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), que investigará a sua ligação e
a de outros parlamentares e agentes públicos com o contraventor Carlos Augusto
Ramos, o Carlinhos Cachoeira. 'Eu respeito o Congresso', afirmou o senador, ao
chegar ao Senado. Ele reiterou que fará sua defesa no Conselho de Ética, 'no
momento oportuno'.
Demóstenes
justificou o fato de não ter assinado o requerimento da comissão dizendo que
não faz 'falso heroísmo'. 'A vida toda sempre fui assim, sou uma pessoa
coerente, não tinha razão para fazer isso (assinar o requerimento)', afirmou. O
senador disse que não tem motivos para questionar a iniciativa dos colegas que
apoiam a investigação, uma vez que todos eles agiram como determina o regimento
da Casa. 'Todos têm o direito', frisou. Ele lembrou que é um 'senador eleito' e
que, portanto, tem de trabalhar, ao responder à pergunta sobre a sua presença
no Senado. 'É a minha casa, tenho de trabalhar', afirmou.
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