João Piloto teria feito licitações irregulares Pará
- O Prefeito de Alenquer (PA), João Damaceno Figueiras, o “João Piloto”, a
secretária de Educação do município, Roselita Cardoso, servidores da comissão
de licitação e empresários foram denunciados por superfaturamento na compra de
móveis escolares e dispensa indevida de licitação com recursos recebidos do
Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental (Fundef).
Segundo a denúncia do Ministério Público Federal, entre os anos 2001 e 2002 foram
realizadas no município licitações na modalidade convite, para a compra de
diversos itens como carteiras, quadros de giz, mesas e escrivaninhas. Um dos
procedimentos licitatórios, destinado à compra de carteiras e quadros de giz,
foi vencido pela empresa Construcil Construções e Serviços LTDA, administrada
por Valdemir Paiva, também denunciado. Ao comparar o preço pago pela prefeitura
com o valor de mercado dos materiais, a diferença chegou a 225%.
Em outras duas licitações, realizadas para a aquisição de 5.600 carteiras escolares, totalizando quase R$ 160 mil, a diferença entre o valor pago e o praticado no mercado chega a 64%. A comissão de licitação da prefeitura justificou a irregularidade argumentando que não havia empresas suficientes na praça para concorrerem. No entanto, segundo os peritos da Polícia Federal, uma das firmas vencedoras tem sede em Belém (PA), “o que não impediria a extensão do convite a outras empresas de Belém”. A denúncia ainda destaca a suspeita de que os móveis comprados sequer foram entregues à prefeitura, pois não foram encontrados documentos comprobatórios da entrega e nem a fornecedora deu certeza do fornecimento, o que caracteriza desvio de recursos.
Em outras duas licitações, realizadas para a aquisição de 5.600 carteiras escolares, totalizando quase R$ 160 mil, a diferença entre o valor pago e o praticado no mercado chega a 64%. A comissão de licitação da prefeitura justificou a irregularidade argumentando que não havia empresas suficientes na praça para concorrerem. No entanto, segundo os peritos da Polícia Federal, uma das firmas vencedoras tem sede em Belém (PA), “o que não impediria a extensão do convite a outras empresas de Belém”. A denúncia ainda destaca a suspeita de que os móveis comprados sequer foram entregues à prefeitura, pois não foram encontrados documentos comprobatórios da entrega e nem a fornecedora deu certeza do fornecimento, o que caracteriza desvio de recursos.
Fonte: Notapajós.com
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