sábado, 9 de março de 2013

BRUNO PODE GANHAR LIBERDADE EM APENAS 03 ANOS

O goleiro Bruno foi condenado a 22 anos e
três meses de prisão pela morte de Eliza
Samudio. A sentença saiu às 2h. O júri o
culpou por homicídio, ocultação, sequestro e
cárcere privado. Ele teve a pena reduzida
porque confessou a participação na morte da
ex-amante.
Bruno foi condenado a 17 anos e 6 meses em
regime fechado por homicídio triplamente
qualificado (por motivo torpe, asfixia e uso de
recurso que dificultou a defesa da vítima), a
outros 3 anos e 3 meses em regime aberto
por sequestro e cárcere privado e ainda a
mais 1 ano e 6 meses por ocultação de
cadáver. A pena foi aumentada porque o
goleiro foi considerado o mandante do crime,
e reduzida pela confissão do jogador.
A juíza considerou o crime como uma trama
diabólica, com detalhes sórdidos. “A investida
do réu contra a vítima não foi a primeira vez,
mas certamente foi a última. Ele demonstrou
ser uma pessoa fria, violenta e dissimulada.
Sua personalidade é desvirtuada e foge dos
padrões mínimos de normalidade”, disse a
juíza.
Bruno pode sair da prisão bem antes. Pela lei,
o goleiro é obrigado a cumprir 2/5 da pena
em regime fechado. Como já ficou quase três
anos preso, teve bom comportamento e
trabalho na penitenciária, daqui a três anos já
deve passar para o semiaberto, ou seja, terá o
direito de trabalhar fora da cadeia e apenas
dormir na prisão.
A acusação vai recorrer porque quer o
aumento da punição. “A promotoria de Justiça
esperava um somatório de penas que
tangenciasse 28 a 30 anos”, disse Henry
Wagner, promotor.
Segundo os advogados, Bruno ficou
decepcionado com a sentença, mas não
chorou. Do fórum foi levado para a
penitenciária Nelson Hungria, em Contagem,
onde ele já estava preso desde 2010. Como o
homicídio qualificado é considerado crime
hediondo, Bruno não poderá recorrer em
liberdade.
A ex-mulher do goleiro, Dayanne Rodrigues,
foi absolvida das acusações de sequestro e
cárcere privado de Bruninho. Marcos
Aparecido dos Santos, o Bola, acusado de ter
matado Eliza Samudio, vai ser julgado em
abril. Outros dois policiais civis estão sendo
investigados.

Fonte: Jornal Hoje

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