Prefeito de tomé-Açu: Foragido da justiça |
Entres
os candidatos a defunto estão o padre italiano Célio Torresan, o Presidente do
PSOL, e o Secretário Especial de Produção do Estado, Sidney Rosa, além de cinco
outras pessoas, cujos nomes estariam na “Lista da Morte” encontrada no
computador do prefeito de Tomé-Açu, Carlos Vinícios(PMDB).
Sidney Rosa: Candidato a defunto na "Lista da Morte" |
Depois
do assassinato do empresário Luciano Capácio e do advogado Jorge Pimentel, a Polícia
Civil agiu rápido e as investigações já resultaram na prisão de dois dos três
pistoleiros que participaram das execuções e na decretação da prisão do
prefeito do município, Carlos Vinícios, do PMDB, do seu pai, o empresário
Carlos Vieira, acusados de serem os mandantes das mortes, e de Raimundo Barros,
apontado pela polícia intermediário.
Pistoleiros já estão presos graças a ação rápida da Policia Civil |
Durante
as investigações o prefeito Carlos Vinícios(PMDB) solicitou à Câmara Municipal
uma licença de quatro meses e sem esperar pela resposta desapareceu do município,
sendo atualmente considerado foragido da Justiça, uma vez que sua prisão foi
decretada pela justiça.
A "LISTA DA MORTE"
A “Lista da Morte” teria sido encontrada durante as investigações sobre as
execuções de Capácio e Pimentel e segundo a Policia estaria no computador
particular do Prefeito Carlos Vinícios(PMDB), acusado de ser, juntamente com
seu pai, mandante dos crimes.
Segundo
informações a “Lista da Morte” teria sido elaborada em uma reunião e contou com ajuda de pessoas do
grupo politico do prefeito que se reuniram no ano passado em uma emissora de
rádio local.
Sobre
a reunião Francisco Eudes(PSDB), ex-prefeito de Tomé-Açu faz a seguinte
declaração: “Ela aconteceu na rádio do Zé Alves (José Alves Bezerra que, pelo
PMDB, governou por duas vezes Tomé-açu, de 1989 a 1991 e de 1997 a 2000), de
onde partiu toda essa bandidagem’, disse, sem qualquer constrangimento, de como se
decide entre a vida e a morte em Tomé-Açu.
O
ex-prefeito que teria fechado um acordo para que Luciano Capácio, que era do
PMDB, o apoiasse nas eleições do próximo ano, na disputa por uma vaga na
Assembléia Legislativa e que em troca apoiaria a candidatura de Luciano Capácio
para prefeitura de Tomé-Açu em 2016, tudo com a anuência de Jorge Pimentel que
era advogado do PSDB.
O acordo não teria agradado o prefeito de Tomé-Açu que não concordava com a saída de Luciano Capácio do PMDB. Uma semana depois do acordo fechado Luciano Capácio e o advogado Jorge Pimentel forma brutalmente assassinados a tiros.
O acordo não teria agradado o prefeito de Tomé-Açu que não concordava com a saída de Luciano Capácio do PMDB. Uma semana depois do acordo fechado Luciano Capácio e o advogado Jorge Pimentel forma brutalmente assassinados a tiros.
Finalizando
as acusações o ex-prefeito disse ainda que “Agora esse pessoal manda assombrar
o povo daqui (de Tomé-Açu), onde todo mundo sabe que um dos pistoleiros que
mataram o Luciano era empregado da prefeitura”. Procurado pela reportagem, Zé Alves não quis falar das acusações do ex-prefeito Francisco Eudes(PSDB),
feitas a reportagem do jornal “O Liberal”.
PSOL:
UM JÁ FOI E OUTRO ESTA MARCADO PARA MORRER.
No
dia 16 de janeiro deste ano, o presidente do PSOL de Tomé-Açu, André Caruaru, também
foi assassinado e a suspeita também recai sobre o Prefeito de Tomé-Açu, Carlos
Vinícios(PMDB), atualmente foragido da justiça.
Outro
forte candidato a “Defunto do Dia” em Tomé-Açu é o atual presidente do PSOL e coordenador do Sindicato dos Trabalhadores da
Educação Pública do Pará (Sintepp) de Tomé-Açu, Elton Carvalho. O Coordenador
do SINTEPP está sofrendo ameaças desde que denunciou possíveis desvios nos
recursos do Fundeb no município de Tomé-Açu.
A
ameaça de morte recebida pelo Coordenador do SINTEPP e dirigente do PSOL, foi tratada
nesta segunda-feir(06/05), pela manhã, na Segup, com o Secretário Estadual de
Segurança Pública, Luís Fernandes Rocha, pelo Deputado Estadual Edmilson Rodrigues
(PSOL) e dirigentes do Sintepp. O objetivo da audiência foi buscar junto ao
governo, a proteção das vítimas de ameaças e a prisão dos acusados.
Com
informações de O
Liberal
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