Falsos fiscais do Ibama são presos por extorsão no interior do Pará
Eles estariam extorquindo dinheiro de madeireiros da região.
 |
| PRESOS |
Dois homens foram presos em Capanema por extorsão a madeireiros na região nordeste do Pará. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), uma denúncia foi recebida por volta das 9h de terça-feira (15). Segundo a denúncia feita por moradores da região, os homens estariam se apresentando como fiscais do Ibama e extorquiam dinheiro dos madeireiros. Os moradores informaram que os suspeitos estavam em uma caminhonete deslocando-se em direção ao município de Capanema. Por volta das 10h a caminhonete foi abordada ao passar pelo posto da PRF.
Em revista, os agentes encontraram embaixo do banco do motorista uma camisa e um chapéu, ambos parte do uniforme do Ibama. O condutor do veículo, Abdias Domes Alves, comerciantes de 60 anos, afirmou que apenas acompanhava um amigo nas fiscalizações. Segundo ele, esse amigo, Rogério Augusto Vieira, 50 anos, fiscal do Ibama, era também o dono do uniforme. O veículo tinha adesivo do Ibama, mas segundo a documentação pertencia a Abdias, que alegou ter colocado o adesivo por causa do amigo que é um fiscal respeitado na região.
Ao ser procurada pela PRF, a superintendência do Ibama informou que Augusto não faz parte de seu quadro de servidores. Durante as investigações, várias pessoas afirmaram ser vítimas dos falsos fiscais, além de informarem que Augusto teria assediado várias crianças nas comunidades por onde passava. Augusto foi encontrado em uma casa de prostituição, em Capanema, portando uniforme do Ibama e uma câmera digital com várias fotos dos locais 'fiscalizados', além de fotos 'sensuais' de crianças, segundo a PRF. A PRF deu voz de prisão quando Augusto afirmou ser agente do Ibama. Os dois suspeitos foram apresentados à Polícia Civil em Capanema para realização dos procedimentos cabíveis, tendo comparecido na delegacia também as vítimas e outras testemunhas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Caro leitor por favor assine o comentário, pois não publicaremos comentários de anônimo