APÓS NATAL PNEUS USADOS NA CONSTRUÇÃO DE ÁRVORES DE NATAL, VOLTARÃO A VIRAR LIXO, OU SERÃO LEVADOS A OUTRO ESTADO PARA TER FIM SOCIAL.
Arvores de natal de Von, não terão fim sustentavel |
O prefeito Alexandre Von (PSDB), desde o inicio do ano tem falado em “sustentabilidade” inclusive levando o município a assinar o compromisso de “cidades sustentável”.
Pois bem, o que se ver até aqui, é que o município não tem buscado esta politica, exemplo disso são as obras do governo do “Bem” as ruas que estão sendo “pavimentadas” já deveriam receber rede de esgoto e não estão.
Em vez de arvores de natal de pneus, santarenos poderíam ter ganho ruas asfaltadas |
Outro ponto que deve ser observada é a coleta de lixo. Em um ano já era possível ver alguma mudança no município “sustentável” . Até agora não há coleta seletiva do lixo, e no centro da cidade e outros logradouros faltam lixeiras. No balneário de Alter do Chão, que é conhecida e visitada por turistas do mundo inteiro, não há lixeiras, não ilha do amor, não há uma se quer.
Agora no final do ano a prefeitura de Santarém, confeccionou inúmeras arvores de natal com pneus velhos, arvores estas que receberam muitas críticas da população e imprensa local.
Com a polêmica o prefeito Alexandre Von, veio a publico e na sua explicação disse que as construção de arvores de natal com pneus era uma forma de reciclar pneus velhos, que até então não tinham um destino “sustentável” faltou porem na opinião de especialista a prefeitura apresentar dados, um estudo viável para o reaproveitamento desses pneus, já que passando o mês natalino os pneus voltam a ser lixo novamente.
Von, poderia tomar como exemplo o estado de São Paulo que desde 2012 As rodovias paulistas precisam utilizar asfalto enriquecido com borracha pulverizada proveniente de pneus inservíveis.
O projeto, do deputado Reinaldo Alguz (PV), baseou-se na preocupação com a produção excessiva de resíduos sólidos e na busca de uma destinação adequada para as mais de 320 mil toneladas de pneus coletados no país, volume que equivale a 64 milhões de unidades de pneus de carros de passeio.
A prática de utilizar a borracha dos pneus no asfalto já vem ocorrendo desde que a patente que protegia a tecnologia venceu nos Estados Unidos há doze anos.
A Rodovia dos Bandeirantes, no trecho entre Campinas e São Paulo, sentido Capital, já está pavimentada com a mistura de massa asfáltica com borracha obtida a partir desses pneus que não são mais usados.
E a concessionária Ecovias, que administra o Sistema Anchieta-Imigrantes, utiliza o material em mais da metade de todo o pavimento das rodovias administradas.
Por sua vez, a pioneira Univias adotou essa prática há mais de dez anos na BR-116. E o governo do Rio de Janeiro recebeu o prêmio internacional da associação Rubber Pavements pela utilização ambientalmente correta de asfalto-borracha na Rodovia RJ-122.
O sucesso levou o governo estadual a assinar um decreto, autorizando o uso da nova tecnologia em todas as rodovias estaduais do Rio de Janeiro.
Se Von, já tivesse adotado o exemplo em vez de arvores de natal de pneus teríamos ruas asfaltadas com borrachas de pneus, o que seria uma grande festa porque o município dava um fim social aos pneus além de realizar o sonho de muita gente que gostariam de ver o asfalto na frente de suas casas.
Vantagens
Atualmente, 63% dos pneus inservíveis são utilizados como fonte de energia em fornos de cimenteiras em substituição ao coque de petróleo.
Os outros 37% são reutilizados em diferentes finalidades: fabricação de solados de sapatos, borrachas de vedação, dutos pluviais, pisos para quadras poliesportivas, pisos industriais, tapetes de automóveis e manta asfáltica.
A Petrobras também incorpora no processo de extração de xisto betuminoso, pneus moídos que garantem menor viscosidade ao material. Para compor o asfalto-borracha, os técnicos usam o pneu triturado até virar pó (uma espécie de farinha preta), misturado ao asfalto compactado a quente. A última etapa é adicionar pedra ou brita ao material e aplicar na estrada.
A receita pode parecer simples, mas exigiu o empenho dos fabricantes que desenvolveram diversos materiais levando em conta as características das estradas nacionais e padrões de espessura e composição.
No caso da Ecovias, que aplica o material em regiões das rodovias Imigrantes e Anchieta, e na Cônego Domênico Rangoni, a concessionária desenvolveu sua própria usina de asfalto, capaz de fabricar tanto o produto comum como o asfalto-borracha.
Segundo Guilherme Bastos, gerente de obras da AutoBan, o asfalto-borracha aumenta a vida útil do asfalto.
A durabilidade varia de acordo com as condições da estrada, a temperatura e clima da região, assim como a intensidade do tráfego. Bastos calcula que o asfalto borracha é 25% a 30% mais caro, mas dura 30% mais do que o asfalto normal.
"Em relação ao cimento asfáltico de petróleo (cap), como é chamado o produto normal, o misturado com borracha é mais flexível, aumenta a aderência do veículo, melhora a segurança e reduz o spray, que é a água que o carro da frente lança no para-brisa do veículo que vem atrás", diz o engenheiro.
"Em consequência, diminui o número de intervenções na rodovia, perturbando menos o usuário." Outra vantagem é que ele gera menos ruído.
Mais ações
No caso da repavimentação da Bandeirantes, a concessionária optou por mais uma ação com viés de sustentabilidade. A AutoBan refez a pista com a reciclagem do asfalto velho, triturado e enriquecido com cimento e pó de pedra em usinas móveis.
"Deixamos de jogar em aterro 84 mil metros cúbicos de material como pedras e restos de asfalto", diz Bastos.
Na parte superior do revestimento da pista foi aplicado o asfalto com borracha proveniente da moagem de pneus - para 600 quilômetros de rolamento foram aproveitadas 3.100 toneladas de borracha, ou 450 mil pneus.
Fonte: Brasil Econômico
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