Comissão da Verdade quer versão oficial com morte de JK pela ditadura militar A Comissão Municipal da Verdade de São Paulo encaminhou no último dia 07 um ofício à presidenta da República, Dilma Rousseff, pedindo para que seja atribuída à ditadura militar a responsabilidade pela morte do ex-presidente Juscelino Kubitschek.
Desde o ano passado, a comissão tem investigado a morte de Juscelino e concluiu que a versão oficial sobre a morte do ex-presidente foi “forjada” durante a ditadura militar. A versão oficial diz que JK morreu em agosto de 1976 em um acidente de carro na Rodovia Presidente Dutra, quando o carro em que estava colidiu com uma carreta após ter sido fechado por um ônibus.
Após uma série de audiências durante o ano passado para investigar a morte do ex-presidente e de seu motorista, Geraldo Ribeiro, a comissão decidiu declarar, em dezembro, que Juscelino sofreu um atentado político e foi, na verdade, assassinado durante a ditadura militar. Um relatório sobre a morte do ex-presidente, produzido pela comissão e com a conclusão de que ele foi assassinado, também foi encaminhado à presidenta Dilma.
Além da presidenta, também receberam uma cópia do relatório o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa; o presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros; o procurador-geral da República, Rodrigo Janot; e o coordenador da Comissão Nacional da Verdade Pedro Dallari. "Juscelino Kubitschek não perdeu a vida em um simples acidente de trânsito, conforme alegaram as autoridades do período militar com base em perícias feitas em 1976 e mesmo as que vieram depois", disse o vereador Gilberto Natalini (PV), presidente da Comissão Municipal da Verdade, por meio de nota. "JK foi vítima de conspiração, complô e atentado político. Agora, queremos que as autoridades federais proclamem oficialmente o assassinato de JK, para que possamos alterar de uma vez por todas essa página vergonhosa de nossa história".
Fonte: Diario de Noticias
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Caro leitor por favor assine o comentário, pois não publicaremos comentários de anônimo